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Bovespa inicia mês em leve alta em dia de volume fraco

O Ibovespa começou setembro com ligeira alta de 0,39%, aos 57.281,45 pontos

Sede da BM&FBovespa (Divulgação)

Sede da BM&FBovespa (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2012 às 18h10.

São Paulo - O feriado nos Estados Unidos, que manteve as Bolsas norte-americanas fechadas, esvaziou os negócios no mercado doméstico nesta segunda-feira. Sem força para assumir uma tendência consistente, o Ibovespa passou o dia praticamente no zero a zero, encerrando a sessão em leve alta. Enquanto as blue chips Petrobras e Vale puxavam o principal índice da Bolsa para baixo durante a maior parte do dia, os setores siderúrgico e financeiro fizeram o contraponto.

O Ibovespa começou setembro com ligeira alta de 0,39%, aos 57.281,45 pontos. Ao longo do pregão, o índice oscilou entre os 56.954 pontos (-0,19%), na mínima, e os 57.457 (+0,69%), na máxima do dia. No ano, o ganho acumulado corresponde a 0,93%.

O giro financeiro somou R$ 3,832 bilhões, o terceiro pior volume do ano, atrás de 28 de maio (R$ 3,145 bilhões) e 4 de julho 3,752 bilhões.

Com o feriado do Dia do Trabalho, o mês de setembro começa sem dizer a que veio. "Hoje não conta, a Bolsa está praticamente zerada", resumiu o operador de renda variável da Icap Brasil, Rodrigo Falcão.

Petrobras ON, que virou para o positivo na última hora da sessão, encerrou em leve ganho de 0,47%, enquanto o papel PN recuou 0,34%.

Vale ON e PNA fecharam em desvalorização de 0,68% e 0,27%, respectivamente. O baixo preço do minério de ferro continuou pesando sobre as ações da companhia. Hoje, o valor da commodity caiu para US$ 89,1 a tonelada seca, de acordo com dados do The Steel Index (TSI), de US$ 89,4 na sexta-feira.

Por conta da baixa liquidez, o otimismo vindo da Europa, que fez as principais bolsas da região fecharem em alta, não chegou a influenciar os negócios locais, conforme Falcão. Indicadores fracos de atividade manufatureira divulgados hoje na Europa e na China foram vistos pelos agentes como um argumento consistente para motivar as autoridades locais a baterem o martelo no sentido de adotarem novas medidas de estímulo econômico.

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