Mercados

Bovespa sobe com cena externa ainda sem viés claro

Às 11:34, o Ibovespa caía 0,71 por cento, a 38.105 pontos. Na máxima até o momento, mais cedo, subiu 0,76 por cento


	Petrobras: às 11:34, o Ibovespa caía 0,71 por cento, a 38.105 pontos. Na máxima até o momento, mais cedo, subiu 0,76 por cento
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Petrobras: às 11:34, o Ibovespa caía 0,71 por cento, a 38.105 pontos. Na máxima até o momento, mais cedo, subiu 0,76 por cento (Yasuyoshi Chiba/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2016 às 11h11.

São Paulo - A Bovespa perdia o fôlego na manhã desta quinta-feira, com o seu principal índice passando ao território negativo, pressionado particularmente pelo forte declínio das ações da Petrobras.

O quadro externo sem tendência clara corroborava a fraqueza no pregão brasileiro, onde agentes financeiros também repercutiam resultados corporativos.

Às 11:34, o Ibovespa caía 0,71 por cento, a 38.105 pontos. Na máxima até o momento, mais cedo, subiu 0,76 por cento.

O volume financeiro era de 666,9 milhões de reais.

No exterior, os futuros acionários norte-americanos mostravam leve variação, com sinalizações do Federal Reserve na véspera ainda repercutindo, enquanto as bolsas europeias recuavam e o petróleo ensaiava nova trégua.

Também sob os holofotes da cena doméstica estão a ata da última decisão de juros do Banco Central e o aguardado anúncio de um pacote de incentivo ao crédito pelo governo.

Destaques

- PETROBRAS abriu em alta, mas logo passou a recuar, com as preferenciais em baixa de 3,72 por cento e as ações ordinárias caindo 2,45 por cento, apesar do avanço dos preços do petróleo.

A companhia anunciou revisão de seu modelo de gestão e governança, em uma reestruturação que poderá reduzir custos em 1,8 bilhão de reais por ano.

O noticiário da estatal incluía decisão do fundo soberano da Noruega de colocar seu investimento na Petrobras sob observação.

- FIBRIA também reverteu os ganhos da abertura e cedia 1,10 por cento, mesmo após resultado trimestral considerado forte por analistas, principalmente do lado operacional, que amparou o lucro de 910 milhões de reais de outubro a dezembro, revertendo prejuízo de 128 milhões sofrido um ano antes.

A administração da Fibria vai propor na Assembleia Geral Ordinária 2016 da companhia em 27 de abril dividendo de 300 milhões de reais.

- BRADESCO tinha queda de 0,6 por cento nas preferenciais, também abandonando viés positivo do início da sessão.

O segundo maior banco privado do país anunciou nesta quinta-feira lucro recorrente de 4,562 bilhões de reais no quarto trimestre, apoiado em maiores receitas com juros, seguros e tarifas, além de rígido controle das despesas, embora tenha mostrado aumento da inadimplência e das provisões para calotes.

As ações ON do banco subiam 0,53 por cento.

- RUMO ALL experimentava nova sessão de alívio, com ganho de 7,78 por cento, após fortes quedas desde o começo do ano por preocupações com o endividamento da empresa, com a ação ainda acumulando um declínio de cerca de 70 por cento no ano.

Texto atualizado às 12h09.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCarnes e derivadosEmpresas abertasEmpresas brasileirasJBS

Mais de Mercados

Acionistas da Walgreens aprovam venda para Sycamore Partners; negócio gira em torno de US$ 10 bi

Marfrig e BRF despencam na bolsa, com assembleia sobre fusão adiada pela 2ª vez

Rio Tinto planeja ampliar investimentos em cobre nos EUA diante de tarifas anunciadas por Trump

Dólar sobe mais de 2% em semana de 'tarifaço' e vai a R$ 5,54