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Crise na França, AGE do GPA e balança comercial: o que move os mercados

O presidente Lula viaja hoje às 17h para Imperatriz (MA), onde participa da entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida

GPA: na assembleia geral extraordinária, será discutido a destituição integral do conselho de administração da companhia e a eleição de novos membros (GPA/Divulgação)

GPA: na assembleia geral extraordinária, será discutido a destituição integral do conselho de administração da companhia e a eleição de novos membros (GPA/Divulgação)

Publicado em 6 de outubro de 2025 às 07h57.

Os mercados internacionais iniciam a semana atentos a uma combinação de fatores políticos e econômicos.

Na Europa, o destaque é a notícia de que o primeiro-ministro da França, Sébastien Lecornu, pediu demissão do cargo nesta segunda-feira, 6, apenas 28 dias após sua nomeação, em 9 de setembro.

Nos Estados Unidos, cresce a expectativa por um possível acordo da Casa Branca com senadores democratas para encerrar a paralisação do governo.

Na Ásia, os mercados da China, da Coreia do Sul e de Taiwan seguem fechados por conta do feriado da Golden Week, que vai até quarta-feira, 8.

No radar hoje

Na Europa, os investidores acompanham discursos de autoridades monetárias: Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, testemunha no Parlamento Europeu às 14h, enquanto Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra, fala às 14h30 na Escócia.

No Brasil, às 8h25, o Banco Central publica o Relatório Focus, e às 15h a Secretaria de Comércio Exterior divulga a balança comercial de setembro.

No cenário corporativo, o GPA realiza às 10h uma assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre a destituição integral do conselho de administração.

Às 10h30, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestra na Fundação FHC, em São Paulo.

No campo político, o presidente Lula viaja hoje às 17h para Imperatriz (MA), onde participa da entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida.

Às 18h, nos Estados Unidos, Jeffrey Schmid, dirigente do Fed, participa de um evento público.

Mercados internacionais

Os mercados internacionais começaram a semana divididos, com rali em Tóquio, queda nas bolsas europeias após nova crise política na França e futuros em alta em Nova York.

Na Ásia, o destaque foi a bolsa de Tóquio. O índice japonês Nikkei 225 saltou 4,75%, para 47.944,76 pontos, renovando recordes após a eleição de Sanae Takaichi como nova líder do Partido Liberal Democrata, o que a coloca no caminho para se tornar a primeira premiê mulher do Japão.

O Topix também fechou em alta de 3,1%, enquanto o iene recuou mais de 1,8% frente ao dólar. Já o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,22%, e as bolsas da China e da Coreia do Sul permaneceram fechadas pelo feriado.

Na Europa, os mercados operavam no negativo nesta segunda-feira, 6, após a renúncia do primeiro-ministro francês Sebastien Lecornu, menos de um mês depois de assumir o cargo. Às 7h32 (de Brasília), o Stoxx 600 recuava 0,14%, enquanto o CAC 40 de Paris caía 1,51%. O DAX de Frankfurt avançava 0,02%, e o FTSE 100 de Londres cedia 0,08%.

Em Nova York, os futuros de Wall Street indicavam uma abertura positiva. Às 7h32, os contratos do Dow Jones subiam 0,16%, os dos S&P 500 avançavam 0,34% e os do Nasdaq 100 ganhavam 0,54%.

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