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Decisão do BoE, dados de emprego nos EUA e sondagem da CNI: o que move os mercados

Após Fed cortar juros e Copom manter a Selic em 15%, investidores aguardam decisão do Banco da Inglaterra nesta quinta-feira, 18

Londres: mercado espera manutenção da taxa básica de juros da Inglaterra em 4% (Jacob Smith/Unsplash)

Londres: mercado espera manutenção da taxa básica de juros da Inglaterra em 4% (Jacob Smith/Unsplash)

Publicado em 18 de setembro de 2025 às 07h56.

Os mercados globais iniciam esta quinta-feira, 18, ajustando-se às decisões de política monetária anunciadas ontem pelo Federal Reserve (Fed) e pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Nos Estados Unidos, o Fed reduziu os juros em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 4% e 4,25%, no primeiro corte desde dezembro. O presidente Jerome Powell destacou que a medida faz parte de uma estratégia de “gestão de riscos”, diante do enfraquecimento do mercado de trabalho e da persistência da inflação.

No Brasil, o Copom manteve a Selic em 15% e reforçou o discurso conservador, sem abrir espaço para cortes no curto prazo.

No Reino Unido, o Banco da Inglaterra decide às 8h (horário de Brasília) se mantém a taxa básica em 4%. A inflação britânica segue elevada, e a expectativa é de manutenção dos juros.

Mais tarde, às 10h, será a vez do banco central da África do Sul anunciar sua decisão de política monetária.

No radar hoje

A agenda de indicadores desta quinta-feira, 18, inclui, às 9h30, a divulgação dos pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA. Às 15h, o Tesouro informa o fluxo de capital referente a julho.

No Brasil, às 10h, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) publica a Sondagem Industrial de agosto.

Na agenda de eventos, às 8h45, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, participa do AGF Day, enquanto Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, fala às 9h no 2º Seminário Nacional sobre Crédito Consignado.

No campo político, a Câmara aprovou na noite de ontem o regime de urgência para o projeto da anistiaO requerimento acelera a tramitação de uma proposta apresentada em 2022 pelo deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ) que prevê perdão a todos que participaram de "manifestações política e/ou eleitoral" desde 30 de outubro de 2022 até a data de sua entrada em vigor.

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