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Do YouTube à bolsa: dona do ‘Baby Shark’ estreia valendo R$ 2 bilhões

Pinkfong, dona do hit infantil, levantou R$ 280 milhões em IPO na Coreia do Sul

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 13h54.

A empresa sul-coreana Pinkfong, responsável pelo sucesso global “Baby Shark”, precificou sua oferta pública inicial (IPO) no topo da faixa indicativa e levantou 76 bilhões de wons (cerca de R$ 280 milhões), segundo informações da Bloomberg.

A companhia, sediada em Seul, vendeu 2 milhões de ações a 38 mil wons cada, após oferecer os papéis em uma faixa entre 32 mil e 38 mil wons por ação. Com isso, a Pinkfong passa a ser avaliada em cerca de 545 bilhões de wons (aproximadamente R$ 2 bilhões), de acordo com cálculos da agência.

A estreia das ações está prevista para 18 de novembro na bolsa Kosdaq, voltada a empresas de menor porte. O IPO foi coordenado pelos bancos Mirae Asset Securities e Samsung Securities. 

Mais do que um sucesso só

A companhia pretende usar os recursos captados para expandir operações globais, investir em conteúdo 3D e em inteligência artificial, segundo o prospecto da oferta. O desafio da empresa será provar aos investidores que pode ir além de um único sucesso.

Embora tenha expandido seu portfólio para jogos, shows e conteúdo educacional, a Pinkfong ainda não conseguiu repetir o impacto viral de “Baby Shark”, o vídeo mais assistido da história do YouTube, com mais de 16 bilhões de visualizações.

Além do sucesso no YouTube, a Pinkfong diversificou receitas com produtos licenciados e merchandising, que incluem brinquedos de pelúcia, roupas, cereais e curativos vendidos por gigantes do varejo como Walmart e Amazon.

A empresa também aproveitou o sucesso da canção infantil para lançar aplicativos, programas de TV, shows ao vivo e até um longa-metragem. Analistas estimam que “Baby Shark” sozinho gera dezenas de milhões de dólares por ano, mas o faturamento recorrente vem cada vez mais do licenciamento e de conteúdos derivados.

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