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Dólar cai 2,5% e volta a R$ 5,86 após Trump anunciar pausa nas tarifas recíprocas

Intervalo de 90 dias não vale para a China, que anunciou retaliação aos EUA; moeda americana chegou a passar dos R$ 6 no pregão

O dólar voltou a bater R$ 6 em um contexto de escalada da guerra tarifária entre China e Estados Unidos (Designed by/Freepik)

O dólar voltou a bater R$ 6 em um contexto de escalada da guerra tarifária entre China e Estados Unidos (Designed by/Freepik)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 9 de abril de 2025 às 09h20.

Última atualização em 9 de abril de 2025 às 17h37.

O dólar caiu 2,54%, para R$ 5,86, refletindo a decisão de Donald Trump de pausar por 90 dias as tarifas recíprocas. A exceção foi a China, que anunciou retaliação mais cedo e, agora, vai ser sobretaxada em 125%

A moeda abriu em alta nesta quarta-feira, 9, em um contexto de escalada da guerra tarifária entre China e Estados Unidos, mas virou perto das 14h30 com a pausa anunciada pelo governo americano.

Pela manhã, Pequim anunciou tarifas adicionais de 50% aos EUA, em retaliação ao "tarifaço" global imposto por Trump. A cobrança dessas tarifas, que se juntam às taxas aplicadas pelos EUA, começa já amanhã.

Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

O dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

Por que o dólar turismo é mais caro?

A cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

Por que o dólar cai ou sobe?

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

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