Mercados

Dólar cai para R$4,06 e tem mínima desde o começo de novembro

Às 17h09, o dólar recuava 1,137%, a 4,0619 reais na venda. 

Dólar: depois de mais de um ano de tensões, os Estados Unidos e a China amenizaram sua guerra comercial na sexta-feira (Douglas Sacha/Getty Images)

Dólar: depois de mais de um ano de tensões, os Estados Unidos e a China amenizaram sua guerra comercial na sexta-feira (Douglas Sacha/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 16 de dezembro de 2019 às 09h10.

Última atualização em 16 de dezembro de 2019 às 17h13.

São Paulo — O dólar operava em queda nesta segunda-feira, chegando a oscilar na casa de 4,06 reais, com investidores ainda absorvendo a consolidação de um esperado acordo comercial inicial entre os Estados Unidos e a China e também dados melhores do país asiático.

O real tinha o melhor desempenho entre 33 pares do dólar nesta sessão. Às 17h09, o dólar recuava 1,137%, a 4,0619 reais na venda.

Na mínima da sessão, o dólar à vista foi a 4,0691 reais na venda. Pela taxa de compra, a cotação desceu a 4,0686 reais, menor patamar desde 7 de novembro.

Depois de mais de um ano de tensões, os Estados Unidos e a China amenizaram sua guerra comercial na sexta-feira, anunciando a "fase um" de um acordo que reduz algumas tarifas dos EUA em troca do aumento das compras chinesas de produtos agrícolas norte-americanos.

O principal negociador comercial dos Estados Unidos, Robert Lightzer, elogiou a "fase um" do acordo comercial com a China, que deve quase dobrar as exportações norte-americanas para a China nos próximos dois anos, enquanto o país asiático continua cauteloso antes da assinatura do pacto.

No dia do anúncio do acordo, na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,38%, a 4,1086 reais na venda, com os mercados inicialmente avaliando o pacto como pior do que o precificado.

Entretanto, segundo Silvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria, apesar da frustração inicial, "a direção do dólar realmente era para baixo, com a melhora do ambiente externo. Há uma percepção mais favorável do cenário, levando à diminuição da aversão a risco".

Frente a outras moedas arriscadas, a divisa norte-americana apresentava cedia contra rand-sul africano, peso mexicano , won sul-coreano e iuan chinês offshore.

Daqui para frente, os mercados devem ficar atentos a mais detalhes sobre o acordo comercial entre as duas maiores economias do mundo. Uma data para as autoridades norte-americanas e chinesas assinarem formalmente o acordo será determinada, disse Lighthizer.

Nesta segunda-feira, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os 500 milhões de dólares em moeda à vista ofertados. O BC vendeu ainda todo o lote de 1,650 bilhão de dólares em leilão de rolagem de linhas de moeda estrangeira com compromisso de recompra.

Acompanhe tudo sobre:DólarBanco Central

Mais de Mercados

Ibovespa opera em alta aos 146 mil pontos

BTG Pactual lança ETF de ouro com rendimento atrelado ao CDI

CPI confirma corte de juros nos EUA, mas patamar da inflação preocupa

Usiminas reverte lucro e tem prejuízo de R$ 3,5 bilhões no 3º tri