Foi a terceira sessão consecutiva de desvalorização da moeda americana e o menor valor de fechamento dos últimos sete dias (Designed by/Freepik)
Repórter
Publicado em 26 de novembro de 2025 às 17h45.
Última atualização em 26 de novembro de 2025 às 17h48.
O dólar à vista recuou frente ao real e encerrou as negociações desta quarta-feira, 26, em queda firme de 0,77%, vendido a R$ 5,335. Foi a terceira sessão consecutiva de desvalorização da moeda americana e o menor valor de fechamento dos últimos sete dias, após o dólar ser vendido a R$ 5,338 na última quarta, 19.
De acordo com operadores, o real se beneficou de uma ambiente mais construtivo para ativos de risco na véspera do feriado de Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que deve fechar o mercado por lá.
Por trás desse bom humor com as moedas emergentes está a perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos, após dados da economia americana e comentários recentes de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) reforçaram a possibilidade de um novo ajuste de 0,25 ponto percentual na reunião do próximo dia 10 de dezembro.
Na prática, um corte de juros diminui a atratividade da moeda americana. "O alívio nas treasuries, reflexo da sinalização mais dovish de dirigentes do Fed e de indicadores de atividade mais modestos nos EUA e o ambiente de apetite ao risco derrubam o dólar no pregão de hoje", disse Bruno Perri, economista-chefe, estrategista de investimentos e sócio-fundador da Forum Investimentos.
O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é bastante utilizado em operações de curto prazo feitas por empresas e instituições financeiras.
A cotação do dólar à vista reflete o valor real de mercado no momento da transação, oferecendo transparência para quem precisa fechar negócios com rapidez.
O dólar futuro corresponde a contratos de compra e venda da moeda para liquidação em uma data futura. Essa modalidade é negociada na Bolsa de Valores e ajuda empresas e investidores a se protegerem da volatilidade cambial.
Sua cotação varia conforme as expectativas do mercado em relação à economia, podendo se distanciar bastante do dólar à vista em momentos de incerteza.