Dólar: divisa americana cai depois de três sessões de alta (Designed by/Freepik)
Redação Exame
Publicado em 3 de setembro de 2025 às 17h18.
Última atualização em 3 de setembro de 2025 às 18h04.
Após três sessões seguidas de alta, o dólar à vista fechou, nesta quarta-feira, 3, em baixa de 0,40%, a R$ 5,452, depois de oscilar entre R$ 5,434 e R$ 5,469.
O grande destaque do dia para o câmbio foram os dados do relatório Jolts de julho, que apontou queda na criação de vagas, a 7,181 milhões, de 7,357 milhões (revisado de 7,437 milhões), ante o consenso de 7,4 milhões.
"Dados mais fracos do mercado de trabalho corroboram o cenário de início de queda de juros em setembro e, consequentemente, dólar mais fraco", explica Marcelo Bolzan, planejador financeiro e sócio da The Hill Capital.
Segundo Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad, esses indicadores provocaram devolução dos prêmios nos Treasuries longos, reduzindo a pressão recente sobre os rendimentos e abrindo espaço para um movimento marginal de enfraquecimento — medido pelo índice DXY.
"No ambiente local, destaque para a captação soberana de US$ 1,75 bilhão pelo Tesouro, que abriu caminho para novas emissões corporativas, fortalecendo a perspectiva de maior entrada de capitais via emissões de títulos ainda neste ano", acrescenta Shahini.
O dólar à vista é o valor negociado no mercado de câmbio para liquidação imediata, geralmente em até dois dias úteis. Esse tipo de câmbio é amplamente utilizado por empresas e instituições financeiras em operações de curto prazo, oferecendo uma cotação com base no valor real de mercado no momento da transação.
O dólar futuro é uma cotação projetada para contratos de compra e venda de dólares a serem liquidados em datas futuras. Esse tipo de dólar é negociado na Bolsa de Valores, permitindo que empresas e investidores se protejam contra a volatilidade cambial. A cotação do dólar futuro pode variar bastante, pois leva em consideração as expectativas do mercado sobre a economia.