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Dólar se fortalece ante real com tensão geopolítica e IPCA

O ajuste da moeda acompanha ainda o avanço dos juros futuros e se ajusta à elevação de 0,24% do IPCA de julho

Dólar: renovou máxima na manhã desta quarta-feira (Ricardo Moraes/Reuters)

Dólar: renovou máxima na manhã desta quarta-feira (Ricardo Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de agosto de 2017 às 10h10.

São Paulo - O dólar no mercado à vista renovou máxima na manhã desta quarta-feira, 9, aos R$ 3,1454, (alta de 0,50%) no balcão, sustentado pela persistente aversão ao risco no exterior. O ajuste da moeda acompanha ainda o avanço dos juros futuros, que também precifica as tensões geopolíticas e se ajusta à elevação de 0,24% do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho, perto do topo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast (0,08% e 0,27%), enquanto os investidores aguardam possíveis novas medidas na área fiscal.

No câmbio, o que está pegando é o exterior com a atual tensão geopolítica, que está levando as moedas ligadas a commodities, como o real, a trabalharem em queda em relação ao dólar, diz o diretor da Correparti, Jefferson Rugik.

"Aqui, a indefinição sobre os aumentos de impostos, se sobe ou não, e qual imposto poderá aumentar, põe um viés de proteção também em nosso dólar comercial", diz ele.

Às 9h47, o dólar à vista subia 0,41%, aos R$ 3,1430. O dólar futuro de setembro estava em alta de 0,43%, aos R$ 3,1550.

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