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Em dia de euforia até BTG volta a subir na Bolsa

O desempenho das units pode ser relacionado ao otimismo do mercado após Eduardo Cunha autorizar a abertura do processo de impeachment


	Ontem, o banco anunciou que Esteves não tem mais o controle societário da empresa
 (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Ontem, o banco anunciou que Esteves não tem mais o controle societário da empresa (Chris Ratcliffe/Bloomberg)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 3 de dezembro de 2015 às 15h05.

São Paulo - As units do BTG Pactual voltaram a subir nesta quinta-feira após acumularem queda de mais de 35% desde a prisão de André Esteves, na semana passada. No pregão desta tarde, os papéis registravam leves ganhos de 1,25%.

O desempenho das units pode ser relacionado ao otimismo generalizado do mercado após o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, autorizar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Ontem, o banco anunciou que Esteves não tem mais o controle societário da empresa. Por meio de fato relevante enviado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a companhia comunicou que foi realizada uma "permuta" entre as ações ordinádias dele e as preferenciais de outros sete sócios.

Com isso, o controle acionário passou para as mãos do grupo Top Seven Partners – composto pelos executivos Marcelo Kalim, Roberto Balls Sallouti, Persio Arida, Antonio Carlos Canto Porto Filho, James Marcos de Oliveira, Renato Monteiro dos Santos e Guilherme da Costa Paes.

Devido à mudança, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu uma investigação sobre o banco. Tudo indica que a autarquia vai apurar a estrutura da operação anunciada para alterar o controle societário da companhia.

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