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Emprego nos EUA faz ouro encerrar em queda de 0,87%

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 15,70 terminando a US$ 1.780,80 a onça-troy


	Barra de ouro: no acumulado da semana, o contrato teve queda de 0,39%
 (Mario Tama/Getty Images)

Barra de ouro: no acumulado da semana, o contrato teve queda de 0,39% (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 17h08.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda nesta sexta-feira, após o relatório sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos em setembro diminuir as chances de novas medidas de estímulo.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, perdeu US$ 15,70 (0,87%), terminando a US$ 1.780,80 a onça-troy. A retração ocorre após o metal ter encerrado na véspera no maior nível em 11 meses. No acumulado da semana, o contrato teve queda de 0,39%.

O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou mais cedo que foram criadas 114 mil vagas de trabalho em setembro, quando a previsão dos analistas era de 118 mil novos empregos. Apesar disso, os dados de agosto e julho foram revisados em forte alta e a taxa de desemprego caiu para 7,8% em setembro, o menor nível desde janeiro de 2009.

Bob Haberkorn, trader de commodities da RJO Futures, aponta que o ouro perdeu mais de US$ 12,00 no minuto após a divulgação dos dados sobre o mercado de trabalho. "Isso assustou um pouco o mercado", comenta. Já George Gero, vice-presidente da RBC Capital Markets, afirma que muitos investidores tinham comprado ouro antes do relatório, esperando que o metal superasse US$ 1.800 após possíveis resultados decepcionantes, o que acabou não acontecendo.

Um relatório ruim sobre o mercado de trabalho aumentaria as chances de o Federal Reserve Bank, o banco central dos Estados Unidos, manter seu novo programa de compras de ativos por mais, ou talvez até aumentá-lo, caso a situação se deteriorasse. E isso é benéfico para o ouro, que é visto como uma proteção contra a desvalorização do dólar que resulta das ações de estímulo do Fed. As informações são da Dow Jones.

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