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Entrada de fundos soberanos estrangeiros na Petrobras é incerta, diz UBS

Para o banco, a ampliação da oferta pode indicar o maior apetite por bancos e empresas estatais

"Continuamos cautelosos com os fundamentos", destaca a analista do UBS (.)

"Continuamos cautelosos com os fundamentos", destaca a analista do UBS (.)

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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2010 às 11h42.

São Paulo - A participação dos fundos soberanos estrangeiros na capitalização da Petrobras (PETR3); (PETR4) ainda é incerta, avalia a analista do UBS Lilyanna Yang, em relatório publicado nesta terça-feira (21). O banco destaca que a demanda dos minoritários e das entidades controladas pelo governo deve atingir o montante esperado na operação, porém com preços abaixo do mercado. "Ainda é incerto o comportamento dos fundos soberanos estrangeiros".

Para ela, o anúncio do aumento da captação não indica uma grande demanda dos investidores minoritários, mas pode revelar o apetite das instituições governamentais (BNDES, Caixa Econômica Federal e Fundo Soberano do Brasil). Lilyanna ressalta o impacto positivo no superávit primário com engenharia financeira criada na publicação da MP 500 que permitiu a compra de ações de empresas do governo por elas.

A Petrobras anunciou na semana passada a decisão de dobrar o limite de ações do lote adicional previsto na mega oferta da estatal.  O novo limite será de 20%, e não mais 10% das ações da oferta, como o prospecto informava. Com isso, o lote adicional poderia chegar a 751,988 milhões ações no total, e representar a injeção de mais 375,994 milhões de papéis na oferta.

O banco tem a recomendação de venda para as ações ordinárias (PETR3) da Petrobras, com preço-alvo de 33 reais. "Continuamos cautelosos com os fundamentos. Preferimos as ações preferenciais", revela o relatório. O prazo para a reserva de ações no varejo encerra na próxima quarta-feira (22). O preço por ação será publicado no dia 23 de setembro. Os papéis começam a negociar na BM&FBovespa no próximo dia 27.

 

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