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Estácio fecha campi na Bahia e em Minas Gerais e ações sobem

Recentemente, empresa anunciou a demissão de professores e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas

Estácio: alunos das unidades fechadas serão transferidos para campi próximos (foto/Divulgação)

Estácio: alunos das unidades fechadas serão transferidos para campi próximos (foto/Divulgação)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 12h02.

São Paulo -- As ações da Estácio sobem forte nesta quarta-feira, em meio à notícia de que a companhia irá fechar unidades nas cidades de Juiz de Fora (MG) e Salvador (BA). Durante a manhã, os papéis chegaram a ter ganhos de mais de 5%, cotados na casa dos 31 reais.

De acordo com uma reportagem do jornal Valor Econômico, os alunos serão transferidos para campi localizados a 1,5 quilômetro de distância das unidades fechadas.

Como destaca o Valor, não é a primeira vez que a Estácio fecha unidades depois de avaliar a rentabilidade. Em janeiro deste ano, três campi foram fechados no Rio de Janeiro pelo mesmo motivo.

Recentemente, a empresa informou que estava fazendo uma reorganização em sua base de docentes. O processo envolveu o desligamento de 1,5 mil professores e o lançamento de um cadastro reserva de docentes para atender possíveis demandas nos próximos semestres.

Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro acolheu um pedido do Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro e Região (Sinpro-RJ) e suspendeu provisoriamente os desligamentos. A decisão, no entanto, foi revertida ontem

De acordo com o desembargador do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, José Geraldo Fonseca, que deferiu a liminar, a Estácio “tem direito líquido e certo de dispensar empregados sem audição do sindicato da categoria porque os arts.477 e 477-A, da CLT, não mais exigem essa formalidade."

 

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