Mercados

Grécia aplica € 390 milhões em Letras a 6 meses a 4,64%

Taxa de juros é a menor dos últimos leilões realizados pelo país

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou: rendimentos ficou abaixo dos 5% (Arquivo/Wikimedia Commons)

O primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou: rendimentos ficou abaixo dos 5% (Arquivo/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 09h43.

Atenas - A Grécia conseguiu nesta terça-feira aplicar 390 milhões de euros em Letras do Tesouro a seis meses com uma rentabilidade de 4,64%, segundo anunciou em Atenas a Autoridade de Gestão da Dívida.

A atual taxa de juros é a menor dos últimos leilões. Em novembro, o país conseguiu aplicar a mesma quantidade a uma taxa mais elevada, de 4,82%, e em 11 de janeiro leiloou 1,95 bilhão de euros a 4,90%.

Segundo anunciou a Autoridade de Gestão da Dívida grega, as letras vencerão em 12 de agosto de 2011.

A oferta dos compradores superou em 4,54 vezes o montante inicial da emissão, de 300 milhões de euros.

O rendimento das Letras fica abaixo dos 5%, que o Estado deve pagar pela ajuda financeira da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

A recente melhora da confiança econômica reduziu a taxa de risco grega no bônus a dez anos dos mil pontos básicos em janeiro até abaixo dos 800 pontos básicos na última semana.

A Grécia espera esta semana a conclusão de uma inspeção de suas contas públicas feita pela União Europeia e pelo FMI, que emprestaram 110 bilhões de euros ao país a partir de maio de 2010, em troca de um programa trienal de ajustes estruturais para sanear a economia.

Acompanhe tudo sobre:EuropaPiigsMercado financeiroGréciaCrise gregaDívida públicaTítulos públicos

Mais de Mercados

'Apagão' da IA pode gerar perdas bilionárias para investidores e afetar PIB dos EUA

Ibovespa cai no 'day after' da condenação de Bolsonaro, abaixo dos 143 mil pontos

Dólar atinge menor valor em 15 meses com corte de juros no radar

IA não é só fio condutor de crescimento das empresas. É o tecido inteiro, diz analista do Citi