Ibovespa (B3/Divulgação)
Redatora na Exame
Publicado em 12 de maio de 2025 às 10h53.
Última atualização em 12 de maio de 2025 às 17h21.
O Ibovespa reduziu as altas do começo do pregão e passou a operar mais próximo da estabilidade. O índice de referência da bolsa avançou 0,04%, a 136.563 pontos, longe das máximas de 137.519 pontos.
O desempenho é sustentado principalmente pelas produtoras de commodities, como a Petrobras (PETR4) e a Vale (VALE3), que avançaram 2,84% e 2,83%, respectivamente, com a suavização dos temores de desaceleração global.
O dólar, por sua vez, intensificou seus ganhos contra o real, fechando em alta de 0,52% a R$ 5,6840, após oscilar entre R$ 5,6606 e R$ 5,7060. O DXY, índice que mede o desempenho da divisa americana frente a uma cesta de outras moedas, avançou 1,42%.
As bolsas globais amanheceram em forte alta nesta segunda-feira após o anúncio do acordo entre EUA e China.
Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam no positivo. O Nasdaq-100 salta 4,35%, S&P 500 sobe 3,26% e o Dow Jones avançou 2,81%.
Na Europa, o índice Stoxx 600 fechou em alta de 1,21%, acompanhando as demais bolsas da região.
Na Ásia, o Hang Seng, de Hong Kong, liderou os ganhos, com alta de 2,98%, seguido pelo Hang Seng Tech, que avançou 5,16%.
O CSI 300, da China, subiu 1,16%. No Japão, o Nikkei 225 terminou o dia com alta de 0,38%; enquanto na Coreia do Sul, o Kospi avançou 1,17%.
Os mercados globais começaram a semana em alta, impulsionados pela trégua tarifária entre Estados Unidos e China.
Segundo o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, as negociações do fim de semana foram "muito produtivas", resultando em uma redução mútua nas tarifas por um período de 90 dias. Com isso, os EUA reduziram suas tarifas sobre produtos chineses para 30%, enquanto a China baixou as tarifas sobre bens norte-americanos para 10%.
Na agenda de indicadores, a FGV divulgou nesta manhã que o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,18% na primeira prévia de maio, após alta de 0,05% no mesmo período de abril.
O Banco Central também divulgou o Boletim Focus no começo do dia. A expectativa da inflação neste ano caiu de 5,53% para 5,51%, quarta queda consecutiva. O indicador permanece acima do teto da meta de inflação estabelecida pela autoridade monetária. A projeção da inflação para 2026 também foi reduzida, de 4,51% para 4,50%.