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Ibovespa abre em alta e supera os 53 mil pontos

O mercado acionário é impulsionado pela entrada consistente de recursos de investidores estrangeiros


	Bovespa: às 10h35, o Ibovespa subia 2,04%, aos 53.221,30 pontos, na máxima 
 (Marcos Issa/Bloomberg)

Bovespa: às 10h35, o Ibovespa subia 2,04%, aos 53.221,30 pontos, na máxima  (Marcos Issa/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2014 às 11h29.

São Paulo - A Bovespa confirmou o fôlego de alta esperado para os primeiros negócios do dia e não demorou nem dez minutos para superar o nível de 53 mil pontos, na máxima do ano e no maior nível desde o fechamento do dia 19 de novembro de 2013.

O mercado acionário é impulsionado, principalmente, pela entrada consistente de recursos de investidores estrangeiros, vista desde meados de março.

Às 10h35, o Ibovespa subia 2,04%, aos 53.221,30 pontos, na máxima da sessão até então. Entre as blue chips, Petrobras ganhava 3,03% na ação ON e 3,16,86% na ação PN, perto das máximas. Isso depois de subir, na véspera, mais de 6% em ambos os papéis.

Vale subia 1,35% e 1,66% na ON e na PNA, nesta ordem. No setor bancário, Itaú Unibanco PN tinha alta de 3,08%. Outro destaque era o setor elétrico, com bom desempenho das ações de CPFL Energia e de Cemig, em resposta à autorização para elevação nas contas de luz de seu consumidores a partir de hoje.

O desempenho dos negócios locais diverge bastante do que era apontado, há pouco, pelos índices futuros das Bolsas de Nova York e da abertura de Wall Street. Às 10h36, o Dow Jones caía 0,03%, enquanto o S&P 500 avançava apenas 0,10% e o Nasdaq tinha alta de 0,50%.

Ainda que haja espaço para uma recuperação após as fortes baixas registradas nas últimas sessões, tais índices são penalizados pela cautela antes do início da temporada de balanços nos EUA e por preocupações com a crise no Leste Europeu.

Também há uma expectativa com a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve, a ser publicada amanhã. Antes dela, os presidentes das distritais de Minneapolis e da Filadélfia do Federal Reserve, Narayana Kocherlakota, e Charles Plosser discursam hoje, às 13h30 e às 15h45, respectivamente.

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