(b3/Divulgação)
Redatora na Exame
Publicado em 7 de abril de 2025 às 10h27.
Última atualização em 7 de abril de 2025 às 20h07.
O Ibovespa fechou em queda de 1,31%, a 125.588, nesta segunda-feira, 7, com investidores repercutindo as recentes ameaças do presidente Donald Trump sobre as tarifas. Pela manhã, o índice, que já abriu em baixa, chegou a ensaiar uma leve alta após a possibilidade, divulgada pelo assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, de uma suspensão das tarifas por 90 dias.
[/grifar] A notícia foi rapidamente negada pela Casa Branca, que descartou a possibilidade de adiamento das medidas.[/grifar] A expectativa de um alívio temporário, no entanto, foi rapidamente frustrada pela escalada das tensões comerciais.
As bolsas globais operam em forte queda nesta segunda-feira, 7. Na Ásia, o Hang Seng despencou 13,22% e o índice de tecnologia de Hong Kong perdeu 17,16%. O CSI 300, da China, caiu 7,05%. No Japão, o Nikkei 225 tombou 7,83%, enquanto o Kospi, da Coreia do Sul, caiu 5,57%. O S&P/ASX 200, da Austrália, perdeu 4,23%.
Na Europa, o Stoxx 600 caiu 4,54% e o DAX, da Alemanha, caiu 4,26%. Nos EUA, os principais índices caíam cerca de 3%.
Analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções do câmbio para 2025 e 2026, segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, o primeiro após as tarifas recíprocas anunciadas por Trump.
A expectativa do dólar para o fim de 2025 caiu de US$ 5,92 para US$ 5,90, na quarta redução consecutiva. Para o fim de 2026, os analistas diminuíram a projeção pela primeira semana, de US$ 6 para US$ 5,99.
As expectativas do IPCA para 2025 e 2026 ficaram inalteradas pela segunda semana consecutiva. Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga a inflação de março.