Ibovespa: na terça-feira, 25, o índice fechou com alta de 0,57%, aos 132.068 pontos (B3/Divulgação)
Redatora na Exame
Publicado em 26 de março de 2025 às 10h23.
Última atualização em 26 de março de 2025 às 17h18.
O Ibovespa fechou esta quarta-feira em alta de 0,34%, 132.519 pontos, impulsionado em grande parte pelas blue chips, com as ações preferenciais da Petrobras (PETR4) subindo 1%, na esteira da valorização do petróleo. VALE3 também avançou 0,86%.
Preocupações com as medidas do governo para estimular o crédito, contudo, pesaram sobre os juros futuros, pressionando ações mais domésticas e de companhias envididadas.
Pesou no humor também um clima de maior cautela em relação às tarifas impostas por Donald Trump. Após notícias sobre um potencial alício nas tarifas recíprocas darem fôlego à tomada de risco no começo da semana, o presidente dos Estados Unidos afirmou que as tarifas comerciais previstas para 2 de abril “já estão definidas”.
Além disso, Trump prometeu anunciar no fim desta tarde tarifas sobre importações de automóveis e também indicou que deve anunciar taxas sobre o cobre nas próximas semanas.
Nesse cenário, o dólar, por sua vez, devolveu parte da queda de ontem contra o real, e fechou em alta de 0,41%, a R$ 5,733, após oscilar entre entre R$ 5,696 e R$ 5,748.
Nesta manhã, o Banco Central divulgou que a entrada líquida de Investimentos Diretos no País (IDP) somou US$ 9,30 bilhões em fevereiro, superando o teto da pesquisa feita pelo Broadcast, que estimava US$ 7,370 bilhões. Em janeiro, o IDP havia somado US$ 6,501 bilhões.
O país também registrou um déficit de US$ 8,758 bilhões na conta corrente em fevereiro, após um saldo negativo de US$ 8,655 bilhões em janeiro. O rombo foi menor do que a mediana da pesquisa do Broadcast, que indicava um déficit de US$ 9,0 bilhões.
Após o fechamento do mercado, a temporada de balanços segue com resultados de empresas como Equatorial, Simpar, Allied Gold, Tecnisa, Dasa, Oi, Americanas, CVC e IMC.
Lá fora, a volta de temores com tarifas e eventual desaceleração da economia voltaram a pesar sobre as ações das Big Tech, puxando para baixo o Nasdaq e o S&P 500, que fecharam em baixa de 2,04% e 1,12%, respectivamente. O Índice Dow Jones, com menor peso das empresas de tecnologia, teve recuo menos acentuado e fechou em baixa de 0,31%.
Os mercados europeus, por sua vez, fecharam majoritariamente em queda. O Stoxx Europe 600 caiu 0,7%, com a maioria dos setores registrando perdas. Na contramão, o FTSE 100, de Londres, subiu 0,3%.