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Ibovespa opera estável após queda de mais de 1% na véspera e sem payroll no radar

O dólar sobe; às 12h40, avançava 0,17%, cotado a R$ 5,348

Ibovespa: bolsa opera de lado sem payroll (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: bolsa opera de lado sem payroll (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 12h40.

Última atualização em 3 de outubro de 2025 às 12h42.

O Ibovespa opera nesta sexta-feira, 3, praticamente estável, aos 144.038 pontos, com alta de 0,06%. O dólar também sobe. Às 12h40, avançava 0,17%, cotado a R$ 5,348.

Na véspera, o índice fechou em forte queda de 1,08%, aos 143.949 pontos. O dólar subiu 0,20%, cotado a R$ 5,339. O mercado repercutiu a aprovação pelo plenário da Câmara dos Deputados, por unanimidade, do projeto que isenta do Imposto de Renda (IR) quem ganha até R$ 5 mil.

Investidores também acompanham a paralisação do governo dos Estados Unidos.

Indústria brasileira

indústria brasileira registrou crescimento de 0,8% em agosto, encerrando quatro meses de estagnação, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

O resultado supera a expectativa dos analistas, que projetavam alta de 0,5%, e representa o melhor desempenho para o mês desde 2020.

Na comparação com agosto de 2024, a produção industrial caiu 0,7%. No acumulado do ano, o setor avançou 0,9%, e em 12 meses o crescimento foi de 1,6%.

No radar hoje

Os mercados monitoram os efeitos do shutdown nos Estados Unidos, que mantém paralisada parte da máquina pública e suspendeu a divulgação do payroll, o indicador mais esperado do mês, previsto anteriormente para esta manhã. A ausência dos dados de emprego aumenta as incertezas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

O impasse ocorre na volta do feriado judaico de Yom Kippur, quando investidores esperam que os senadores norte-americanos retomem as negociações em Washington e cheguem a um acordo para encerrar o bloqueio orçamentário no governo Trump.

Enquanto isso, a leitura dos índices de atividade (PMIs) ganha ainda mais relevância. O PMI composto final de setembro da S&P Global, caiu a 53,9, de 54,6 (consenso 53,6). O PMI de Serviços, reucou para 54,2, de 54,5 (consenso 53,9). Já o PMI de serviços do ISM de setembro caiu a 50, de 52 (consenso 51,7).

Às 14h40, os investidores acompanham a fala do vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, e às 22h05, do presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda.

Mercados internacionais

Na Ásia, o pregão foi misto nesta sexta-feira. O Japão, o Nikkei 225 subiu 1,93%, com forte alta do conglomerado de tecnologia Hitachi após anunciar parceria com a OpenAI.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng recuou 0,54%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 avançou 0,46% e os mercados da China e da Coreia do Sul permaneceram fechados.

Na Europa, os índices reduziram o ritmo e fecharam mistos. O Stoxx 600 subiu 0,49%, o FTSE 100 de Londres ganhou 0,63%, enquanto o CAC 40 de Paris teve ganho de 0,31% e o DAX de Frankfurt caiu 0,20%.

Em Nova York, os índices mostravam sinal positivo. O Dow Jones avançava 0,75%, o S&P 500 tinha alta de 0,36% e os do Nasdaq 100 operava com leve ganho de 0,16%.

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