Ibovespa: índice fechou na sexta-feira, 3, em alta de 0,17%, aos 144.200 pontos (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 6 de outubro de 2025 às 12h54.
A bolsa brasileira opera em queda de 0,44% aos 143.566 pontos por volta das 13h. Na sexta-feira, 3, o índice fechou em alta de 0,17%, aos 144.200 pontos. Na semana passada, o índice acumulou baixa de 0,86%.
O dólar opera também em queda. No mesmo horário, caía 0,35%, cotado a R$ 5,317.
O mercado acompanha de perto as notícias sobre a conversa dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na manhã desta segunda-feira, 6. As autoridades participaram de uma videochamada e, de acordo com nota oficial do governo, concordaram em fazer um encontro presencial. A conversa teve "tom amigável" e durou cerca de 30 minutos.
No noticiário corporativo, o destaque ficou para a Sabesp, que anunciou no fim de semana a compra do controle da Empresa Metropolitana de Água e Energia (EMAE) por R$ 1,1 bilhão.
Nesta semana, investidores aguardam a divulgação do IPCA de setembro, marcada para quinta-feira, 9.
Analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025, segundo Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 6.
Os analistas reduziram as projeções do IPCA de 4,81% para 4,80%. Para 2026, o índice de inflação caiu de 4,29% para 4,28%. As projeções da Selic e do PIB se mantiveram estáveis para 2025, 2026 e 2027, enquanto as expectativas do câmbio reduziram em 2025 e 2026.
Na Europa, os investidores acompanham discursos de autoridades monetárias: Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, testemunha no Parlamento Europeu às 14h, enquanto Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra, fala às 14h30 na Escócia.
No Brasil, às 15h a Secretaria de Comércio Exterior divulga a balança comercial de setembro.
No cenário corporativo, o GPA realiza hoje uma assembleia geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre a destituição integral do conselho de administração.
Plea manhã, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestrou na Fundação FHC, em São Paulo.
No campo político, o presidente Lula viaja hoje às 17h para Imperatriz (MA), onde participa da entrega de unidades do programa Minha Casa, Minha Vida. Por lá, ele encontrará também o chefe de Estado da Bolívia, Luis Arce.
No Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Gilmar Mendes conduz nesta segunda-feira, uma audiência pública sobre "pejotização" do trabalho. Foram selecionados 48 participantes.
Às 18h, nos Estados Unidos, Jeffrey Schmid, dirigente do Fed, participa de um evento público.
Os mercados internacionais começaram a semana divididos, com rali em Tóquio, queda nas bolsas europeias após nova crise política na França e futuros em alta em Nova York.
Na Ásia, o destaque foi a bolsa de Tóquio. O índice japonês Nikkei 225 saltou 4,75%, para 47.944,76 pontos, renovando recordes após a eleição de Sanae Takaichi como nova líder do Partido Liberal Democrata, o que a coloca no caminho para se tornar a primeira premiê mulher do Japão.
O Topix também fechou em alta de 3,1%, enquanto o iene recuou mais de 1,8% frente ao dólar. Já o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,22%, e as bolsas da China e da Coreia do Sul permaneceram fechadas pelo feriado.
Na Europa, os mercados fecharam em tom negativo, após a renúncia do primeiro-ministro francês Sebastien Lecornu, menos de um mês depois de assumir o cargo. O Stoxx 600 subiu 0,01%, enquanto o CAC 40 de Paris recuou 1,36%. Já o DAX de Frankfurt avançou 0,01%, e o FTSE 100 de Londres perdia 0,15%.
Em Nova York, os índices de Wall Street operavam mistos. Por volta das 13h, o Dow Jones caía 0,18%, o S&P 500 avançava 0,38% e o Nasdaq 100 ganhava 0,70%.