Redação Exame
Publicado em 6 de novembro de 2025 às 12h30.
Última atualização em 6 de novembro de 2025 às 12h33.
O Ibovespa ultrapassou os 154 mil pontos nesta quinta-feira, 4, e renovou a máxima intraday ao alcançar os 154.352 pontos por volta das 11h. Logo depois, o índice perdeu fôlego e operava com alta de 0,27% aos 153.710 pontos às 12h30. O movimento vem após o índice ter encerrado a quarta-feira, 5, em forte valorização de 1,72%, renovando pelo sexto pregão consecutivo seus recordes intraday e de fechamento.
O dólar recuava 0,21%, cotado a R$ 5,349, às 12h30. A moeda americana segue em trajetória de queda, após ter encerrado a sessão anterior em baixa de 0,70%, a R$ 5,354.
Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a Selic em 15% ao ano, em sua terceira reunião consecutiva sem cortes. O comunicado do Copom reforçou o tom duro e não deu pistas sobre quando o ciclo de cortes da Selic deve começar, segundo especialistas ouvidos pela EXAME.
Na Europa, os mercados operam com viés negativo. Por volta das 12h30, o índice Stoxx 600 caía 0,54%, enquanto o CAC 40, da França, recuava 1,16%. O DAX, da Alemanha, tinha leve queda de 0,84%, e o FTSE 100, do Reino Unido, perdia 0,30%.
Nos Estados Unidos, no mesmo horário, os índices viraram para queda. O S&P 500 caía 0,47%, o Nasdaq 100 recuava 0,93%, e o Dow Jones perdia 0,41%.
Os investidores esperam que a Suprema Corte dos EUA possa limitar as tarifas comerciais impostas pelo presidente Donald Trump, após os juízes demonstrarem ceticismo sobre a legalidade das medidas em audiência realizada na quarta-feira.
Na Ásia, as bolsas fecharam em alta, acompanhando os ganhos de Wall Street após o balanço da AMD impulsionar as ações ligadas à inteligência artificial. O Nikkei 225, do Japão, avançou 1,19%, enquanto o Topix subiu 1,38%.
Na Coreia do Sul, o Kospi teve alta de 0,55%, com destaque para a SK Hynix, fornecedora da Nvidia, que subiu mais de 2%. Já o Kosdaq caiu 0,41%, e o S&P/ASX 200, da Austrália, registrou leve alta de 0,30%.
Na China, o movimento também foi positivo. O Hang Seng, de Hong Kong, saltou 2,12%, enquanto o índice CSI 300, que reúne as maiores empresas listadas em Xangai e Shenzhen, ganhou 1,43%. Em contrapartida, os mercados indianos mostraram fraqueza: o Sensex recuou 0,18%, e o Nifty 50, 0,34%.
O noticiário corporativo promete movimentar o pós-fechamento da B3, com uma safra robusta de balanços nesta quinta-feira. Entre as empresas que divulgam resultados estão Petrobras, Alpargatas, Assaí, BrasilAgro, Caixa Seguridade, Cogna, Ânima, Energisa, Fleury, Lojas Renner, Magazine Luiza, Petrorecôncavo, SLC Agrícola, Smartfit, Stone, Suzano e Tenda.
Na véspera, uma série de companhias publicaram seus balanços. Entre os destaques, estão a Axia, antiga Eletrobras (ELET3; ELET6), que reportou um lucro 68% menor no terceiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já a distribuidora de combustíveis Vibra (VBBR3) registrou baixa de 87% no lucro líquido ajustado no terceiro trimestre de 2025 em relação a igual período de 2024, saindo de R$ 4,201 bilhões para R$ 546 milhões.
A Brava Energia (BRAV3), por sua vez, registrou queda de 75,8% no lucro líquido no terceiro trimestre em relação a igual período de 2024, atingindo R$ 120 milhões.
A empresa de tecnologia Totvs (TOTS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 248,7 milhões, alta de 10,2% em relação aos R$ 225,5 milhões do mesmo período de 2024, refletindo o crescimento do EBITDA Ajustado no período.
No mercado de saúde, a Rede D'or São Luiz (RDOR3) reportou lucro líquido de R$ 1,538 bilhão no terceiro trimestre, montante 31,7% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2024.
Já o frigorífico Minerva (BEEF3) divulgou ter registrado lucro líquido de R$ 120 milhões no terceiro trimestre, montante 27,6% superior ao reportado no mesmo intervalo de 2024.