Ibovespa: índice fechou a sessão da segunda-feira, 13, em alta de 0,78% aos 141.783 pontos (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 14 de outubro de 2025 às 14h30.
Última atualização em 14 de outubro de 2025 às 14h33.
O Ibovespa opera em alta nesta terça-feira, 14. Por volta das 14h30, o índice registrava avanço de 0,30%, aos 142.202 pontos. Os bancos dão um ligeiro fôlego à bolsa, com Itaú (ITUB4) e Bradesco (BBDC4) subindo mais de 1%.
"O mercado está tendo uma recuperação, em virtude do fechamento dos juros, acompanhando também o fechamento da curva nos Estados Unidos, que acaba refletindo positivamente no resto do mundo, dando um pouco mais de holofote para os mercados de risco", diz Rodrigo Moliterno head de renda variável da Veedha Investimentos.
Na terça-feira, 14, o índice fechou a sessão em alta de 0,78% aos 141.783 pontos. O dólar fechou em queda de 0,75%, a R$ 5,462. Nesta tarde, a moeda americana também opera em alta. Por volta do mesmo horário, subia 0,14%, cotada a R$ 5,469.
Nesta terça-feira, 14, os investidores acompanham a estreia da temporada de balanços do terceiro trimestre em Nova York com a publicação dos resultados dos bancos americanos. Blackrock, JPMorgan, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo divulgaram nesta manhã.
O IBGE divulgou nesta terça-feira, 14, que o setor de serviços subiu 0,1% em agosto, na comparação com julho, sétimo resultado positivo seguido.
Com isso, o volume de serviços está 18,7% acima do nível pré-pandemia. Frente a agosto de 2024, o volume avançou 2,5%. O acumulado no ano é de 2,6%.
Em 12 meses, houve alta de 3,1%, marcando uma ligeira aceleração do ritmo de crescimento frente ao acumulado até julho (3%).
No começo da tarde, o mercado acompanhou com atenção o discurso de Jerome Powell na reunião anual da National Association for Business Economics (NABE), em Washington. Nele, Powell afirmou que crescimento da atividade pode estar mais firme do que o esperado, mas, por outro lado, afirmou que os riscos de queda para o emprego parecem ter aumentado.
Na sequência, às 14h, Andrew Bailey, do Banco da Inglaterra, participa de painel no IIF, enquanto o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, tem reuniões em Washington, incluindo encontros com executivos da Swift.
Às 15h, Galípolo participa da CXIX Reunião de Presidentes de Bancos Centrais membros do Centro de Estudios Monetarios Latinoamericanos (CEMLA).
Às 16h, a Argentina divulga o Índice de Preços ao Consumidor de setembro, e às 16h25, o dirigente do Fed Christopher Waller participa de evento no IIF.
Pouco depois, às 16h30, Susan Collins, do Fed de Boston, fala na Câmara de Comércio de Greater Boston. Às 19h15, Galípolo se reúne com Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs.
No fim da noite, às 22h30, a China divulga os dados de inflação ao consumidor (CPI) e preços ao produtor (PPI) de setembro.
Após o discurso de Powell, os mercados, que operavam em clima de aversão a risco após a cobrança mútua de novas tarifas portuárias entre Estados Unidos e China, viraram para alta. Às 14h30, o Nasdaq 100 recuava 0,11%, o S&P 500 subia 0,31% e o Dow Jones ganhava 0,83%.
Na Europa, o Stoxx Europe 600 fechou em queda de 0,39%, o DAX cedeu 0,43%, enquanto o FTSE 100 teve leve ganho de 0,09% e o CAC 40 recuou 0,18%.
Na Ásia, os índices também fecharam no vermelho, com destaque para o índice japonês Nikkei 225, que recuou 2,68%, e o Hang Seng Index, de Hong Kong, que caiu 1,73%.
Na Coreia do Sul, o Kospi Index recuou 0,63%, enquanto na Índia, o Nifty 50 caiu 0,32% e o Sensex perdeu 0,36%.