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Ibovespa opera estável e mantém a faixa dos 142 mil pontos

O dólar também opera o dia em baixa; às 12h50, estava cotado em R$ 5,425, queda de 0,67%

Ibovespa: investidores acompanham novos discursos de dirigentes do Fed (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: investidores acompanham novos discursos de dirigentes do Fed (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 12h50.

Última atualização em 16 de outubro de 2025 às 12h53.

Ibovespa opera estável nesta quinta-feira, 16. Às 12h50, o índice operava em queda de 0,03%, aos 142.563 pontos. Na quarta-feira, fechou com ganhos de 0,65%, aos 142.603 pontos.

O dólar opera também em queda. Por volta do mesmo horário, estava cotado em R$ 5,425, baixa de 0,67%.

O foco desta quinta-feira são as negociações entre Brasil e Estados Unidos sobre o tarifaço imposto por Washington a produtos brasileiros. A reunião entre o chanceler brasileiro Mauro Vieira e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, será a primeira conversa oficial entre eles depois da aproximação entre os presidentes Lula e Donald Trump.

Prévia do PIB

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB do Brasil, teve alta de 0,40% em agosto na comparação com julho. O dado foi divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC).

O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava um aumento de 0,70%. Em julho, o indicador ficou em -0,50%. Esse é o primeiro mês que o indicador registra alta após três quedas consecutivas.

Mais cedo, às 8h, a Fundação Getúlio Vargas divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de outubro de 2025 subiu 0,45% e acumula alta de 3,93% nos últimos 12 meses.

No radar hoje

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, às 15h, da primeira reunião do Conselho Nacional de Política Mineral (CNPM).

Nos Estados Unidos, às 11h, foi divulgado o Índice de Mercado Imobiliário de outubro, medido pela National Association of Home Builders (NAHB), que subiu a 37 em outubro, o maior em seis meses, de 32, acima das previsões de 33. Já às 13h, o Departamento de Energia dos EUA publica os dados semanais de estoques de petróleo.

Os holofotes também se voltam para o Federal Reserve (Fed), com uma série de discursos de dirigentes ao longo do dia. Às 10h falaram Christopher Waller e Michael Barr, seguidos de Michelle Bowman às 11h. No final da tarde, às 17h15, discursa Stephen Miran. Neel Kashkari encerra a agenda às 19h.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, participa às 13h de um painel sobre economia global no encontro anual do FMI.

Mercados internacionais

As bolsas globais operam com tendência positiva nesta quinta-feira. Na Ásia, os principais índices fecharam em alta, com destaque para a Coreia do Sul: o índice Kospi avançou 2,49%, renovando recorde histórico após o FMI elevar a projeção de crescimento do país para 0,9%.

O Nikkei 225 do Japão subiu 1,27% e o Topix ganhou 0,62%, enquanto o S&P/ASX 200 da Austrália avançou 0,86%. Na China continental, o CSI 300 teve alta de 0,26%, mas o Hang Seng de Hong Kong recuou 0,09%.

Na Europa, os índices fecharam mistos, com o Stoxx 600 em alta de 0,63%. O CAC 40 da França avançou 1,38%, enquanto o DAX da Alemanha subiu 0,31% e o FTSE 100 do Reino Unido ganhou 0,09%. As ações da Nestlé dispararam mais de 9% após a companhia anunciar o corte de 16 mil empregos.

Nos Estados Unidos, os índices operavam estáveis. Às 12h50, o Dow Jones caía 0,05%, o S&P 500 avançava 0,04% e o Nasdaq 100 ganhava 0,26%, com impulso dos balanços corporativos positivos.

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