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Ibovespa fecha em alta com ajuda dos bancos

No mercado cambial, o dólar terminou o dia com alta de 0,67%, cotado a R$ 5,440

Bolsa de Valores do Brasil, a B3 (Gustavo Scatena/B3/Divulgação)

Bolsa de Valores do Brasil, a B3 (Gustavo Scatena/B3/Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 18 de agosto de 2025 às 16h00.

Última atualização em 18 de agosto de 2025 às 17h34.

O Ibovespa fechou em alta nesta segunda-feira, 18. O principal índice da B3 subiu 0,72%, aos 137.321 pontos.

O Banco do Brasil (BBAS3) subiu 2%, o Itaú (ITUB4) valorizou 0,72%, o Bradesco (BBDC4) avançou 2%, o BTG Pactual (BPCA3) subiu 1,40% e o Santander (SANB11), 0,92%.

Os principais índices dos Estados Unidos terminaram o dia próximo da estabilidade. O S&P 500 recuou 0,01%, o Dow Jones caiu 0,08%, enquanto o Nasdaq 100 avançou 0,03%.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +0,72%, aos 137.321 pontos
  • Dólar: +0,67%, a R$ 5,4406

Boletim Focus

O Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 18, mostrou que os analistas de mercado reduziram pela 12ª semana seguida a projeção do IPCA de 2025, de 5,05% para 4,95%, marcando a primeira vez no ano que a expectativa de inflação fica abaixo de 5%, ainda acima do teto da meta do Banco Central. Para 2026, a estimativa caiu de 4,41% para 4,40%, enquanto 2027 e 2028 seguiram em 4% e 3,80%, respectivamente.

As projeções para o PIB permaneceram em 2,21% em 2025 e 1,87% em 2026, com leve ajuste para 2027 (de 1,93% para 1,87%), e a Selic foi mantida em 15% no fim de 2025. Já o câmbio continua estimado em R$ 5,60 para 2025 e R$ 5,70 entre 2026 e 2028.

Indicadores econômicos

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) avançou 0,16% em agosto, após queda de 1,65% em julho, segundo a FGV. Com o resultado, o índice acumula retração de 1,27% no ano e alta de 2,84% em 12 meses.

A alta foi puxada pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), influenciado pelas fortes altas do minério de ferro e, em menor medida, da soja, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou 0,18%, com pressão de saúde e despesas diversas. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,82%, refletindo repasses de custos mais elevados no setor.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a prévia do PIB, recuou 0,1% em junho frente a maio, após queda de 0,7% no mês anterior. O resultado veio abaixo da expectativa do mercado, que projetava alta de 0,10%. Ainda assim, no trimestre encerrado em junho, a economia cresceu 0,3%. Em relação a junho de 2024, o indicador avançou 1,4%, acumulando alta de 3,2% no ano e de 3,9% em 12 meses.

No radar hoje

Nos Estados Unidos, o único indicador relevante do dia foi o índice de confiança das construtoras (NAHB) de agosto, que caiu a 32, de 33 em julho (consenso 34).

Entre os eventos do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou pela manhã do fórum “Futuro Sustentável”, promovido pelo Financial Times e pela CNBC, em São Paulo.

Também pela manhã, o presidente Lula e o presidente do Equador, Daniel Noboa, concederam uma declaração conjunta à imprensa.

Em Washington, o presidente Donald Trump se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e líderes europeus para discutir propostas de paz. O encontro ocorre após uma reunião frustrante com Vladimir Putin, marcada pela ausência de um cessar-fogo.

Mercados internacionais

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 18, com destaque para o índice japonês Nikkei 225, que subiu 0,77% e renovou recorde histórico. O CSI 300 da China avançou 0,88%, também no maior nível desde outubro de 2024, enquanto Taiwan ganhou 0,61% em nova máxima. Em contrapartida, o Kospi da Coreia do Sul recuou 1,5% e o Kosdaq caiu 2,11%.

Na Europa, o Stoxx 600 fechou próximo da estabilidade, com alta de 0,01%, refletindo cautela antes do encontro entre Trump, Zelensky e líderes europeus. Entre as bolsas nacionais, o DAX recuou 0,26%, o CAC 40 cedeu 0,50% e o FTSE 100 teve leve alta de 0,18%.

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