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Ibovespa opera em alta e esbarra nos 145 mil pontos; dólar cai

O dólar opera neste começo de semana em queda; às 14h, caía 0,65%, cotado a R$ 5,369

Ibovespa: índice fechou o pregão de sexta-feira, 17, com alta de 0,84%, aos 143.398 pontos (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Ibovespa: índice fechou o pregão de sexta-feira, 17, com alta de 0,84%, aos 143.398 pontos (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 14h00.

Última atualização em 20 de outubro de 2025 às 14h00.

O Ibovespa opera, nesta segunda-feira, 20, em alta. Às 14h, o índice registrava ganhos de 1,08%, a 144.951 pontos.

Na última sexta-feira, 17, o Ibovespa fechou em alta de 0,84% aos 143.398 pontos. Na semana, o principal índice acionário da B3 fechou com avanço de 1,93%.

O dólar opera em queda. Por volta do mesmo horário, caía 0,65%, cotado a R$ 5,369.

Tarifas contra China

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou novas tarifas de 155% contra a China caso o acordo comercial não seja alcançado até o prazo de 1 de novembro. O presidente afirmou nesta segunda-feira, 20, em coletiva na Casa Branca que "a China tem sido respeitosa", reiterando que irá se encontrar com o presidente chinês Xi Jinping na Coreia do Sul.

"Acho que faremos um acordo. Eles nos ameaçaram com terras raras, e eu os ameacei com tarifas, mas também poderia ameaçá-los com muitas outras coisas, como aviões", disse ele, destacando que as negociações caminham para uma solução mútua. “Fui convidado para ir à China, e farei isso em algum momento no início do próximo ano. Já temos isso mais ou menos acertado”, afirmou.

Boletim Focus

Analistas de mercado consultados pelo Banco Central (BC) reduziram as projeções do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025, segundo Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 20. 

Os analistas reduziram as projeções do IPCA de 4,72% para 4,70%. Para 2026, o índice de inflação caiu de 4,28% para 4,27%.

A projeção do PIB aumentou após três semanas estável, de 2,16% para 2,17%. Para 2026, a expectativa ficou em 1,80%.

Já a expectativa da Selic se manteve estável para 2025 e 2026. A projeção do mercado para o câmbio se manteve em 2025, 2026, 2027 e 2028.

No radar hoje

A semana começa com uma agenda carregada no Brasil nesta segunda-feira, 20. Às 10h30, o BC realizou dois leilões de linha de até US$ 1 bilhão no total, enquanto às 15h a Secex publica o balanço comercial semanal.

Mais tarde, às 15h30, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança um programa para reforma de casas populares.

O crescimento da economia da China desacelerou no terceiro trimestre, com alta de 4,8% na comparação anual — o ritmo mais lento em um ano. A desaceleração ocorre em meio à guerra comercial com os Estados Unidos e à crise prolongada do setor imobiliário, que pressiona o consumo doméstico.

No setor corporativo, a Kering, controladora da Gucci, anunciou no domingo a venda de sua divisão de beleza para a L'Oréal por US$ 4,6 bilhões. O negócio inclui a marca de fragrâncias Creed e licenças exclusivas de 50 anos para os produtos de beleza das grifes Gucci, Balenciaga e Bottega Veneta

Nos Estados Unidos, a Apple opera em alta, impulsionada pelas fortes vendas da nova linha iPhone 17, que superaram em 14% o desempenho da geração anterior nos primeiros dez dias de mercado nos EUA e na China, segundo a Counterpoint Research.

A manhã também é marcada por uma falha em larga escala nos sistemas da Amazon Web Services (AWS), que derrubou ou causou lentidão em plataformas como Roblox, Perplexity, Snapchat, Fortnite, Airtable, Canva, Mercado Livre, Hotmart, iFood e Alexa. A empresa disse que já resolveu o problema.

Mercados internacionais

As bolsas asiáticas encerraram a sessão desta segunda-feira, 20, em alta, reagindo aos dados do PIB da China, que cresceram 4,8% no terceiro trimestre. O Nikkei 225, do Japão, avançou 3,47%, impulsionado também pelo anúncio de uma coalizão política no país. O Kospi, da Coreia do Sul, subiu 1,76%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 2,42%. No mercado chinês, o CSI 300 encerrou com alta de 0,53%, e o índice australiano S&P/ASX 200 teve valorização de 0,41%.

Na Europa, os índices fecharam no campo positivo. O Stoxx 600 subiu 1,06%, o DAX da Alemanha avançou 1,82%, o FTSE 100 do Reino Unido ganhou 0,50% e o CAC 40 da França subiu 0,39%. As ações da Kering dispararam mais de 4% após o anúncio da venda da divisão de beleza para a L'Oréal, impulsionando o setor de consumo.

Nos Estados Unidos, os índices também operam em alta. Por volta das 14h (horário de Brasília), o Dow Jones subia 0,93%, o S&P 500 avançava 1,02% e o Nasdaq 100 ganhava 1,40%. A semana será marcada por balanços de grandes empresas, incluindo Netflix, Coca-Cola, Tesla e Intel.

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