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Ibovespa opera em alta com mercado repercutindo Boletim Focus

No mercado cambial, dólar opera em leve queda de 0,16% aos R$ 5,416

Ibovespa: bolsa abre em alta de olho em Focus (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: bolsa abre em alta de olho em Focus (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 25 de agosto de 2025 às 11h15.

Última atualização em 25 de agosto de 2025 às 11h15.

O Ibovespa opera, na sessão desta segunda-feira, 25, abertura da última semana de agosto, em alta de 0,27% aos 138.336 pontos.

Na sexta-feira, 22, o principal índice acionário da B3 fechou em forte alta após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole.

O mercado vivenciou um rali com as falas mais ‘dovish’ de Powell, que, apesar do tom moderado e cauteloso, indicaram, segundo analistas, maiores chances de um corte de juros em setembro.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +0,27% aos 138.336 pontos
  • Dólar: -0,16% aos R$ 5,416

Boletim Focus

Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram novamente as projeções de inflação, segundo o Boletim Focus desta segunda-feira, 25.

O IPCA esperado para 2025 caiu de 4,95% para 4,86%, marcando a 13ª queda consecutiva, enquanto a projeção para 2026 recuou de 4,40% para 4,33%, na sexta revisão seguida. Para 2027, a estimativa passou de 4% para 3,97% após 23 semanas de estabilidade, e para 2028, seguiu em 3,80%.

Além da inflação, o relatório trouxe ajustes em outras variáveis. O PIB projetado para 2025 caiu de 2,21% para 2,18%, e para 2026 de 1,87% para 1,86%, mantendo-se em 1,87% em 2027 e 2% em 2028.

Já a Selic permanece em 15% no fim deste ano e em 12,50% em 2026. No câmbio, a expectativa para o dólar em 2025 recuou de R$ 5,60 para R$ 5,59, com estimativas de R$ 5,64 em 2026, R$ 5,63 em 2027 e R$ 5,60 em 2028.

No radar hoje

A agenda inclui a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de agosto, que recuou 0,13%, segundo a FGV, acumulando alta de 4,08% em 12 meses.

Nesta leitura, sete dos oito grupos que compõem o índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para Habitação, que passou de 0,18% para -0,34% e exerceu a principal contribuição para o resultado.

Mais tarde, às 15h, a Secex apresenta o balanço semanal da balança comercial.

Já às 14h, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, participa de um seminário promovido pelo Banxico, no México.

O que acompanhar na semana

A agenda começa aquecida com a divulgação do IPCA-15 de agosto nesta terça-feira, 26. A expectativa, segundo mediana do Broadcast, é de recuo de 0,21% no mês, após alta de 0,33% em julho, influenciado pelo desconto do bônus de Itaipu nas contas de luz.

Em 12 meses, o índice deve mostrar forte desaceleração, passando de 5,30% para 4,88%, reforçando a percepção de alívio inflacionário.

Também na terça, o mercado monitora as contas externas de julho, diante do risco de que o Investimento Direto Produtivo (IDP) não seja suficiente para cobrir o déficit em transações correntes.

Na quarta-feira, 27, será a vez dos dados de crédito do Banco Central. Já na quinta, 28, a agenda ganha peso com a divulgação do IGP-M de agosto, após deflação de 0,77% em julho, os números do Caged e a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Nos Estados Unidos, na quarta-feira, 27, será divulgado, após o fechamento do mercado, o balanço do segundo trimestre de 2025 da gigante de semicondutores, a Nvidia.

O mercado aguarda que a companhia tranquilize quanto aos custos com inteligência artificial (IA) e dê sinais de que a recente valorização das ações não se trata apenas de uma nova bolha no setor de tecnologia.

Mercados internacionais

Na China, o ganho de 5% do setor imobiliário impulsionou a bolsa de Xangai, que alcançou seu maior nível desde agosto de 2015, com o índice Xangai subindo 1,51%.

No Japão, o Topix ganhou 0,15% e o Nikkei 225 registrou valorização de 0,41%. Na mesma linha, na Índia o BSE Sensex subiu 0,04% e o Nifty 50 subiu 0,39%.

O índice Kospi, da Coreia do Sul, subiu 1,30%. Em Hong Kong, o índice Hang Seng avançou 1,94%.

Na Europa, as bolsas operam majoritariamente em queda por volta das 11h15. O europeu Stoxx 600 cai 0,06%, o alemão DAX desvaloriza 0,10% e o francês CAC 40 recua 0,38%. Na contramão, o britânico FTSE 100 tem leve alta de 0,13%.

Nos Estados Unidos, no mesmo horário, os índices operam mistos. Dow Jones recua 0,43% e o S&P 500 cai 0,19%, enquanto o Nasdaq valoriza 0,05%.

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