Invest

Ibovespa não recupera os 146 mil pontos e acumula queda de 0,26% na semana

Mercado repercutiu o Índice de Preços de Consumo (PCE) dos EUA, que avançou 0,3% em agosto, acumulando alta de 2,7% em 12 meses

Ibovespa: mercado repercutiu PCE dos EUA (B3/Divulgação)

Ibovespa: mercado repercutiu PCE dos EUA (B3/Divulgação)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 26 de setembro de 2025 às 17h26.

Última atualização em 26 de setembro de 2025 às 17h54.

O Ibovespa fechou estável nesta sexta-feira, 26, com leve alta de 0,10%, aos 145.447 pontos. O movimento vem após a queda de 0,81% registrada no pregão anterior, quando o índice encerrou aos 145.306 pontos. Na semana, o principal índice acionário da B3 acumula queda de 0,26%.

O dólar fechou em baixa de 0,47%, cotado a R$ 5,338, depois de ter fechado a R$ 5,364 na quinta-feira, 25, com valorização de 0,69%. Na semana, a divisa acumulou alta de 0,34%.

O foco dos investidores segue voltado para os Estados Unidos. Ontem, o Departamento de Comércio revisou o PIB do segundo trimestre para alta anualizada de 3,8%, acima das expectativas.

Já nesta sexta-feira, o governo divulgou que o Índice de Preços de Consumo (PCE), métrica de inflação acompanhada de perto pelo Federal Reserve, avançou 0,3% em agosto e acumula 2,7% em 12 meses. O núcleo do indicador, que exclui alimentos e energia, subiu 0,2% no mês e está em 2,9% na base anual.

Os números reforçam o debate sobre o ritmo de cortes de juros pelo Fed nas próximas reuniões.

Gol e Azul encerram fusão

As companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) comunicaram ao mercado, na noite de quinta-feira, 25, o fim das negociações para uma fusão. O memorando de entendimentos firmado em janeiro entre a Azul e a Abra Group, controladora indireta da Gol, perdeu efeito, segundo fato relevante.

Além da fusão, foi encerrado o acordo de compartilhamento de voos, que permitia a venda cruzada de passagens entre as duas companhias. A Azul afirmou que honrará bilhetes já emitidos, enquanto a Gol reforçou a validade das passagens comercializadas.

Mercados internacionais

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta sexta-feira, 26, pressionadas por novas tarifas comerciais anunciadas por Donald Trump, que atingiram em cheio o setor farmacêutico.

No Japão, o Nikkei 225 recuou 0,8%, enquanto o Topix avançou 0,05% após a divulgação de dados de inflação em Tóquio. O Kospi caiu 2,45% e o Kosdaq perdeu 2,03% na Coreia do Sul. Em Hong Kong, o Hang Seng recuou 1,35%, enquanto o CSI 300, da China continental, fechou em baixa de 0,95%.

Na Europa, os índices fecharam em alta. O Stoxx 600 subiu 0,75%, o DAX avançou 0,87% em Frankfurt, o CAC 40 ganhou 0,97% em Paris e o FTSE 100 teve alta de 0,77% em Londres.

Nos Estados Unidos, Wall Street encerrou a véspera em queda. Já nesta sexta-feira, os índices fecharam em alta: o S&P 500 subiu 0,59%, enquanto o Dow Jones avançou 0,65% e o Nasdaq 100 teve alta de 0,44% após a divulgação do PCE.

Acompanhe tudo sobre:Açõesbolsas-de-valoresIbovespaDólar

Mais de Invest

Latam planeja até 30 novas rotas no Brasil com encomenda de jatos da Embraer

Procon inicia averiguação de falhas da Enel no fornecimento de energia após fortes chuvas em SP

Gol reformula tarifas para passageiros de voos domésticos e internacionais; veja o que muda

Ações de Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54) disparam após comunicarem fim de negociações para fusão