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Índices nos EUA sobem refletindo bom tom sobre abismo fiscal

Declaração do republicano John Boehner contribuiu para que papeis rebatessem perdas e fechassem em alta


	Operadores trabalham na Bolsa de Nova York: o Dow Jones encerrou as negociações desta quinta-feira com avanço de 0,45%
 (REUTERS/Brendan McDermid)

Operadores trabalham na Bolsa de Nova York: o Dow Jones encerrou as negociações desta quinta-feira com avanço de 0,45% (REUTERS/Brendan McDermid)

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Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 19h11.

Nova York - Os principais índices norte-americanos fecharam em alta nesta quinta-feira, rebatendo perdas do início da sessão, após o presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, o republicano John Boehner, afirmar que vai continuar trabalhando em uma solução para o abismo fiscal, embora tenha criticado a postura do presidente Barack Obama nas negociações orçamentárias.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 0,45 por cento, para 13.311 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve valorização de 0,55 por cento, para 1.443 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq subiu 0,20 por cento, para 3.050 pontos.

A ação da NYSE Euronext foi a que registrou melhor performance entre as incluídas no S&P 500, disparando 34 por cento, para 32,25 dólares, após a IntercontinentalExchange anunciar que vai comprar a operadora da bolsa de valores de Nova York por 8,2 bilhões de dólares.

O papel da ICE, por sua vez, avançou 1,4 por cento, para 130,10 dólares.

Republicanos da Câmara dos Deputados defenderam nesta quinta-feira seu próprio plano para evitar uma série de aumentos de impostos e cortes de gastos que passam a valer no início de 2013, complicando as negociações com a Casa Branca para evitar esse abismo fiscal. Obama prometeu vetar a medida.

Investidores aguardam um acordo entre os parlamentares em breve, mas o progresso tem sido lento. Boehner disse que espera continuar a trabalhar com Obama, mas repetiu sua acusação de que o presidente e os senadores democratas estão tentanto "guiar lentamente" a economia em direção ao abismo fiscal.

"O presidente da Câmara Boehner foi ao ar e basicamente nos disse que não gosta do que o presidente está fazendo ou não está fazendo, e os mercados tiveram um rali com isso, o que foi estranho", avaliou o operador Stephen Guilfoyle, do Meridian Equity Partners em Nova York.

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