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Juro futuro termina perto da estabilidade com giro fraco

A falta de direção clara do dólar e as oscilações pequenas dos yields dos Treasuries não ajudaram a guiar as taxas


	Bovespa: ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (7.485 contratos) tinha taxa de 10,855%
 (BM&FBovespa/Divulgação)

Bovespa: ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (7.485 contratos) tinha taxa de 10,855% (BM&FBovespa/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 16h57.

São Paulo - Os juros futuros permaneceram perto dos ajustes nesta quinta-feira, 24, em um dia sem muitas notícias e com giro fraco.

A falta de direção clara do dólar e as oscilações pequenas dos yields dos Treasuries também não ajudaram a guiar as taxas, enquanto os operadores continuam divididos sobre qual será a decisão do Banco Central na reunião de maio.

Ao término da sessão regular na BM&FBovespa, o DI para julho de 2014 (7.485 contratos) tinha taxa de 10,855%, de 10,854% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (139.885 contratos) marcava 10,99%, no mesmo nível da véspera.

Entre os vértices mais longos, o DI para janeiro de 2017 (202.630 contratos) registrava 12,19%, de 12,22% no ajuste anterior. O contrato para janeiro de 2021 (22.830 contratos) apontava 12,53%, exatamente no ajuste anterior.

"Esta semana foi mais fraca de indicadores, sem grandes novidades", comenta Vladimir Caramaschi, estrategista do Credit Agricole Brasil.

Ele acredita, porém, que o mercado deve registrar pregões mais animados nas próximas semanas, antes da reunião do BC em 27 e 28 de maio.

"Teremos IPCA e IPCA-15, novos capítulos na questão doméstica, além da reunião do Federal Reserve (29 e 30 de abril) e do payroll", aponta.

A vice-prefeita de São Paulo, Nádia Campeão (PCdoB), disse nesta tarde que a Prefeitura deve decretar feriado municipal em 12 de junho, quando ocorrerá a abertura da Copa do Mundo.

O número de dias úteis é bastante importante para os contratos dos DIs, já que interfere diretamente nas taxas.

Mais cedo, a FGV divulgou que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,78% na terceira quadrissemana de abril.

O resultado ficou 0,08 ponto porcentual abaixo do registrado na leitura imediatamente anterior, quando o indicador apresentou variação de 0,86%.

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