Mercados

Juros abrem em baixa à espera de leilão extra do Tesouro

O governo deu um sinal claro na sexta-feira de que não vai assistir passivamente aos movimentos especulativos do mercado


	Bovespa: o DI longo, para 2017, operava a 12,92%, de 13,00% na véspera
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: o DI longo, para 2017, operava a 12,92%, de 13,00% na véspera (Paulo Fridman/Bloomberg News)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 10h52.

São Paulo - O governo deu um sinal claro na sexta-feira, 31 de janeiro, de que não vai assistir passivamente aos movimentos especulativos do mercado em meio à desconfiança do investidor com os países emergentes, que inclui o Brasil.

Ainda com a sessão de juros aberta na BM&FBovespa, mas com os ajustes já definidos, o Tesouro Nacional anunciou que realizará nesta manhã um leilão extraordinário de recompra de até 5 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTNs), como forma de reduzir a pressão sobre a curva a termo.

A operação ocorrerá das 11h15 às 11h45, com resultado às 12h15.

Assim que a informação do leilão foi divulgada na sexta-feira, os juros futuros desaceleraram, tendência que se manteve nos primeiros negócios de hoje. A taxa do contrato para janeiro de 2015 marcava 11,61%, às 9h28, de 11,69% no ajuste de sexta-feira.

O DI longo, para 2017, operava a 12,92%, de 13,00% na véspera.

Parte do recuo dos juros se deve ainda ao dólar, que abriu o mês de fevereiro em baixa, a R$ 2,4060 (-0,50%). O futuro da moeda norte-americana também registrava há pouco desvalorização, com realização de lucros após acumular alta de 2,63% em janeiro.

A divisa acompanha o desempenho no exterior, onde o dólar perde do euro, do iene e de algumas moedas de países emergentes.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiroJuros

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi