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Lucro do Santander Brasil cresce 9% para R$ 4 bilhões

Lucro de R$ 4 bilhões no 3º trimestre eleva rentabilidade do Santander Brasil a 17,5%, com leve alta na carteira de crédito e controle de despesas.

Mitchel Diniz
Mitchel Diniz

Editor de Invest

Publicado em 29 de outubro de 2025 às 07h40.

O Banco Santander Brasil (SANB11) reportou lucro líquido de R$ 4 bilhões no terceiro trimestre de 2025. A cifra é 9,4% maior que a registrada um ano antes e 9,6% superior ao desempenho do segundo trimestre.

A rentabilidade do banco medida pelo retorno sobre patrimônio (ROE ou ROAE) teve uma ligeira alta de 0,5 ponto percentual na comparação anual, para 17,5%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, a alta foi de 1,2 ponto percentual.

A margem financeira bruta ficou praticamente estável, comparando ano a ano, em R$ 15,2 bilhões. Na comparação com o segundo trimestre, o valor foi 1,2% menor.

A receita total, que contabiliza também comissões, ficou em R$ 20,76 bilhões, com alta anual de 1%.

A carteira de crédito ampliada do Santander Brasil cresceu 3,8% na comparação com o ano passado, para R$ 688,8 bilhões — a alta foi de 2% em relação ao segundo trimestre.

No texto que acompanha o balanço, a administração afirma que banco segue com disciplina de alocação de capital e melhorando o "mix" de captações, com aumento de representatividade do cliente pessoa física.

O Santander reduziu as despesas em 0,5% na comparação anual. Na trimestral, porém, houve aumento de 0,2%, para R$ 6,4 bilhões.

Em relação a inadimplencia, o banco viu seu índice para empréstimos de curto prazo (15 a 90 dias) com atraso recuando 0,1 ponto percentual em relação ao segundo trimestre, para 3,9%.

Já o de atrasos com mais de 90 dias cresceu 0,3 ponto percentual, para 3,4%, na mesma base de comparação. O Santander diz que essa linha do balanço é pressionada por "um cenário macroeconômico desafiador".

Apesar de terem recuado 4,9% em bases trimestrais, as provisões para devedores duvidosos (PDD) cresceram 10,9% na comparação anual, para R$ 6,52 bilhões. O Santander atribui o avanço ao cenário macro e às novas regras da CVM que enrigeceram a contabilização de provisões.

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