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Lucro líquido da Petrobras chega a R$ 35 bi e cresce 48,6% no 1º trimestre

Receita da companhia avançou 4,66%, com aumento no volume de produção; empresa aprovou pagamento de R$ 11,7 bi em proventos

Petrobras: empresa aumentou investimentos na comparação anual (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)

Petrobras: empresa aumentou investimentos na comparação anual (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter

Publicado em 12 de maio de 2025 às 19h35.

Última atualização em 12 de maio de 2025 às 19h48.

A Petrobras iniciou o ano de 2025 com um lucro líquido de R$ 35,2 bilhões, avanço de 48,6%, em linha com o esperado pelos investidores. O resultado também reverte a trajetória de prejuízo registrada no último trimestre de 2024 de R$ 17 bilhões.

De acordo com a petroleira, o resultado neste primeiro trimestre foi marcado por resultados positivos como a geração de um maior fluxo de caixa e o aumento de 5% no volume de produção em relação ao trimestre anterior. A receita líquida da estatal cresceu 4,6%, para R$ 123,144 bilhões.

A Petrobras teve um aumento de 8,6% na receita com venda de derivados no mercado interno no primeiro trimestre deste ano, a R$ 75,3 bilhões.

Já as vendas totais no mercado interno, que incluem petróleo, gás natural, energia elétrica e outros serviços, somaram R$ 91,09 bilhões, aumento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024.

A companhia registrou R$ 61 bilhões de Ebitda ajustado no primeiro trimestre, um aumento de 1,7% na comparação anual, mas de 49% comparado ao quarto trimestre de 2024.

Dívida

O endividamento líquido da Petrobras chegou a US$ 56,03 bilhões no fim de março, alta de 7,3% em comparação com o fim de dezembro, de US$ 52,24 bilhões. Em março de 2024, o valor chegou ao patamar de US$ 43,64 bilhões.

O endividamento líquido da Petrobras chegou a US$ 56,03 bilhões no fim de março, alta de 7,3% ante o endividamento do fim de dezembro, de US$ 52,24 bilhões. Em março de 2024, a cifra havia alcançado o patamar de US$ 43,64 bilhões.

Com isso, o Ebitda ajustado chegou a 1,45 vez, ante 1,29 vez no fim de dezembro e 0,86 vez em relação a março de 2024.

Investimentos

No primeiro trimestre, os investimentos totalizaram US$ 4,1 bilhões, o que representa uma redução de 29,1% em relação ao quarto trimestre e um aumento de 33,6% na comparação anual.

"A realização do primeiro trimestre reforça o caráter atípico do nível de investimento observado no quarto trimestre, explicado pela recomposição do descasamento físico-financeiro das unidades próprias de Búzios, em resposta às ações implementadas ao longo do segundo semestre de 2024", diz a companhia em seu relatório.

No segmento de Exploração & Produção, os investimentos totalizaram US$ 3,5 bilhões. No segmento Refino, Transporte e Comercialização, os investimentos totalizaram US$ 0,4 bilhão.

Dividendos

A Petrobras vai distribuir R$ 11,72 bilhões (algo no patamar de US$ 2,06 bilhões pela cotação atual do dólar) em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) como antecipação da remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2025.

O valor equivale a R$ 0,9091 por ação ordinária e preferencial. As estimativas dos bancos apontavam para uma distribuição entre US$ 2,3 bilhões e US$ 2,4 bilhões.

A distribuição segue a Política de Remuneração da Petrobras, que determina a entrega de 45% do fluxo de caixa livre quando o endividamento bruto está abaixo de US$ 75 bilhões, limite definido no plano estratégico atual.

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