Mercados

Magazine Luiza pode sofrer com competição, diz Banco Fator

Em início de cobertura, analistas indicam a recomendação de manter os papéis

Companhia poderá se beneficiar da expansão do número de lojas e dos produtos e serviços financeiros que ajudam a incrementar suas vendas (Germano Lüders/EXAME)

Companhia poderá se beneficiar da expansão do número de lojas e dos produtos e serviços financeiros que ajudam a incrementar suas vendas (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 12h22.

São Paulo – A rede varejista brasileira Magazine Luiza (MGLU3) poderá se beneficiar do crescimento do mercado doméstico e da ascensão da classe C, que ampliou o quadro de novos consumidores no Brasil, avalia a equipe de pesquisa do Banco Fator.

Em início de cobertura dos papéis ordinários da rede varejista, os analistas Ronaldo Kasinsky e Renato Prado atribuíram o preço-alvo de 17,64 reais para cada ação da companhia, o que representa um potencial de valorização de 18,38% frente ao fechamento de sexta-feira. A recomendação é de manter.

Kasinsky e Prado acreditam que as oportunidades de aquisição de pequenas redes varejistas em mercados fragmentados, assim como a recente compra da Lojas Maia, permitirão a empresa se beneficiar do bom crescimento econômico de determinadas regiões do Brasil.

Os analistas destacam que “não faltam oportunidades de crescimento e consolidação, mas o setor de varejo se tornou uma guerra de gigantes”. Segundo eles, a forte concorrência “pode dificultar a expansão da rede de lojas e também adicionar pressão nas margens da companhia”, alertam. Apesar disso, o Banco Fator afirma que “não incluiu este risco em suas estimativas”.

As preocupações relacionadas à inflação e seu impacto sobre o consumo, além do desaquecimento da economia, são outros fatores que podem impactar o crescimento contínuo da rede varejista, acrescentam.

O Fator prevê que a empresa apresente um avanço na receita bruta de 33,6% em 2011 e 24,6% em 2012. A estimativa é de que a companhia invista 349 milhões de reais até o final do próximo ano.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasComércioVarejoAçõesMagazine LuizaMercado financeiroAnálises fundamentalistas

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi