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Melhor semana em cinco anos: Apple ganha US$ 400 bilhões após encontro entre Cook e Trump

Hoje, a Apple é avaliada em US$ 3,4 trilhões, consolidando sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundoK

Cook e Putin: o mercado reagiu positivamente ao encontro dos dois (Evan Vucci/AP)

Cook e Putin: o mercado reagiu positivamente ao encontro dos dois (Evan Vucci/AP)

Karla Mamona
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 9 de agosto de 2025 às 12h34.

Última atualização em 9 de agosto de 2025 às 13h06.

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As ações da Apple subiram 13% nesta semana, alcançando seu maior ganho semanal em mais de cinco anos. O impulsionamento veio após o CEO da empresa, Tim Cook, fazer uma aparição ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca, onde o presidente anunciou planos ambiciosos para a Apple e o setor tecnológico.

O mercado reagiu positivamente ao encontro e aos anúncios feitos por Cook e Trump. As ações da Apple subiram 4% na sexta-feira, fechando em US$ 229,35 por ação. Isso marca o maior ganho semanal desde julho de 2020. Em um cenário de volatilidade, a movimentação foi um reflexo da confiança renovada no desempenho da gigante de tecnologia.

O impacto dessa recuperação foi notável na capitalização de mercado da empresa, que adicionou mais de US$ 400 bilhões ao seu valor. Hoje, a Apple é avaliada em US$ 3,4 trilhões, consolidando sua posição como uma das empresas mais valiosas do mundo, atrás apenas de Microsoft e Nvidia.

Muitos investidores estavam preocupados com as possíveis consequências das tarifas impostas pelo governo Trump sobre produtos importados, o que poderia afetar severamente a lucratividade da Apple.

A gigante de Cupertino tem sido uma das empresas mais expostas às questões comerciais globais devido à sua cadeia de suprimentos internacional. No entanto, após o pronunciamento, os ventos parecem ter mudado a favor da Apple.

A estratégia da companhia, com foco no investimento em empresas e partes americanas, recebeu uma resposta positiva de Trump, que ofereceu uma importante isenção de tarifas sobre chips importados, um alívio significativo para a empresa.

Investimento de US$ 100 bilhões e isenção de tarifas fortalecem a Apple

O grande anúncio de Cook, com a presença de Trump, foi sobre os planos de investir US$ 100 bilhões em empresas e componentes americanos nos próximos quatro anos. Este investimento não só visa fortalecer a produção e a inovação dentro dos Estados Unidos, como também pode ter um impacto positivo sobre a competitividade da Apple frente a outras empresas globais, como a Microsoft e a Nvidia, a qual são os principais rivais da companhia.

A proposta de Apple de comprar mais chips americanos também agradou Trump, que durante o evento garantiu que a Apple estaria isenta de tarifas que poderiam dobrar os preços dos chips importados, o que representa um grande alívio financeiro. Isso não apenas favorece a Apple, mas também potencializa a produção interna de semicondutores, um setor crucial para o desenvolvimento de novas tecnologias.

Com esse novo acordo, a Apple não apenas garantiu um futuro mais estável em termos de produção nos Estados Unidos, mas também consolidou sua posição como uma das principais forças econômicas do país. A isenção de tarifas para chips importados significa uma redução significativa nos custos de produção e fortalece as operações da Apple no cenário global.

Crescimento da Apple impulsionado por novos lançamentos e mercado americano

Além do alívio em relação às tarifas, a Apple também está de olho em novas oportunidades. A gigante de tecnologia relatou, recentemente, um aumento de 10% na receita no último trimestre, com um impressionante crescimento de 13% nas vendas de iPhones. A continuidade desse crescimento está atrelada ao sucesso de novos lançamentos e ao fortalecimento das suas operações dentro dos Estados Unidos, conforme anunciado.

Além disso, o foco da Apple em comprar mais chips americanos pode ser um movimento estratégico para reduzir sua dependência de fornecedores internacionais, algo que pode tornar a empresa mais resiliente às tensões comerciais e às flutuações globais.

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