Redatora
Publicado em 28 de maio de 2025 às 06h13.
Os mercados internacionais operam sem direção definida na manhã desta quarta-feira, 28, com investidores ainda reagindo ao adiamento das tarifas dos Estados Unidos sobre produtos da União Europeia, à espera de novos dados corporativos e da divulgação da ata do Federal Reserve (Fed).
Na Ásia, as bolsas fecharam sem tendência clara.
No Japão, os índices Nikkei 225 e Topix encerraram o pregão praticamente estáveis. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu 1,25%, enquanto o índice de small caps Kosdaq avançou 0,23%. Na China, o CSI 300 terminou o dia estável, e o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,55%.
Na Austrália, o S&P/ASX 200 recuou 0,13%, pressionado por dados de inflação: o índice de preços ao consumidor subiu 2,4% em abril, acima da projeção de 2,3% da agência Reuters. Na Nova Zelândia, o banco central cortou a taxa básica de juros para 3,25%, em linha com as expectativas.
Ainda no radar asiático, a varejista chinesa Shein voltou a chamar atenção após a Reuters informar que a empresa pretende apresentar um pedido de IPO em Hong Kong, depois que seus planos de listagem em Londres foram barrados por reguladores chineses.
Na Europa, os mercados abriram com leve alta. O índice europeu Stoxx 600 opera estável. FTSE 100, de Londres, e CAC 40, de Paris, sobem marginalmente, enquanto o DAX, da Alemanha — que bateu recorde na véspera — avança cerca de 0,1%.
Entre os indicadores, os preços de importação na Alemanha caíram 0,4% em abril na comparação anual, contrariando a expectativa de alta de 0,2%.
Nos Estados Unidos, os índices futuros operam próximos da estabilidade após uma sessão de forte recuperação em Wall Street. Na terça-feira, o Dow Jones subiu 1,8%, o S&P 500 avançou 2% e o Nasdaq saltou 2,5%. O movimento foi impulsionado pela decisão do presidente Donald Trump de adiar para 9 de julho a tarifa de 50% sobre produtos da União Europeia — anteriormente prevista para esta semana.
Os investidores aguardam hoje os resultados da Nvidia, que serão divulgados após o fechamento do mercado. A atenção estará voltada ao impacto das restrições comerciais com a China sobre a fabricante de chips para inteligência artificial.
Outro ponto de atenção é a divulgação da ata da reunião de maio do Federal Reserve, prevista para esta tarde.