Mercados

Moody’s atribui rating Ba2 à emissão da Cosan

Ratings corporativos da empresa estão em revisão para possível elevação

Ratings corporativos da Cosan serão revisados após a criação da Raizen, joint ventura de 50%-50% com a Shell (Raízen/Divulgação)

Ratings corporativos da Cosan serão revisados após a criação da Raizen, joint ventura de 50%-50% com a Shell (Raízen/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2011 às 12h37.

São Paulo – A agência de classificação de risco Moody’s atribuiu nesta quinta-feira (7) o rating Ba2 à emissão de 300 milhões de dólares em notas perpétuas emitidas pela Cosan Overseas, cuja nota foi colocada em revisão para elevação no dia 14 de junho de 2011.

Em comunicado, a Moody’s informa que os recursos captados, que devem totalizar 200 milhões de dólares , serão utilizados para capital de giro e fins corporativos gerais.

Os ratings da Cosan foram colocados em revisão para possível elevação em 14 de junho de 2011, após o anúncio de que a Raizen, joint venture de 50%-50% com a Shell, entrou em vigor em 1º de junho de 2011.

O processo de revisão focará dois aspectos fundamentais após a formação da Raizen. Em primeiro lugar, serão avaliadas a emissão de 400 milhões de dólares de notas seniores sem garantia, com vencimento em 2017, que foi contribuída a Raizen. Já em um segundo momento, serão avaliados os ratings corporativos da Cosan, além da emissão de 300 milhões de dólares da Cosan.

“Qualquer potencial alteração do rating corporativo da Cosan, de sua perspectiva e de seus 300 milhões d edólares em notas perpétuas dependerão em grande parte da qualidade de crédito da Raizen, dada a contribuição significativa de seu fluxo de caixa para a Cosan”, destaca a Moody’s.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasCosanAlimentos processadosAtacadoComércioMercado financeiroAgências de ratingMoody'sRating

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi