Bahia: Complexo petroquímico da Braskem em Camaçari (Paulo Fridman/Corbis /Getty Images)
Repórter de Mercados
Publicado em 7 de julho de 2025 às 10h20.
Última atualização em 7 de julho de 2025 às 11h43.
A Braskem (BRKM5) comunicou ao mercado um novo desdobramento em torno de sua estrutura acionária. A Novonor (antiga Odebrecht), com participação de mais de 50% na companhia, informou avanço nas negociações de suas ações, detida pela holding NSP Investimentos, com o fundo de investimento Petroquímica Verde.
Segundo o comunicado, a NSP e o fundo Petroquímica Verde formalizaram ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) uma notificação prévia de uma possível operação. O objetivo é obter aval do órgão regulador antes da formalização de um eventual negócio.
A movimentação ainda não representa a conclusão de um acordo, mas marca um novo passo na reestruturação do bloco de controle da empresa.
A Petroquímica Verde é um fundo de investimento detido pelo empresário Nelson Tanure, que passaria a ficar com 50,1% do capital votante da companhia, caso.
A Novonor tenta vender sua fatia na Braskem há algum tempo. [grifar]A operação já havia sido mencionada em comunicado de maio, mas ainda não resultou em um contrato definitivo. A companhia reforça que a transação permanece sujeita a diversas condições precedentes.
Entre os pontos pendentes, está a obrigatoriedade de aprovação do Cade, além do cumprimento de obrigações contratuais da Novonor com a Petrobras — também acionista relevante da Braskem. Há ainda entraves com bancos credores, que detêm ações da Braskem como garantia das dívidas da Novonor, de cerca de R$ 15 bilhões.