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Novo lockdown na China, inflação mundial, IPC-Fipe e o que mais move os mercados

Mesmo com o mercado americano fechado por causa do feriado do Dia da Independência, as bolsas globais estão registrando altas expressivas, com os principais índices da Europa que mostram sinais de recuperação

Ibovespa: índice fechou o pregão de sexta-feira, 17, com alta de 0,84%, aos 143.398 pontos (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Ibovespa: índice fechou o pregão de sexta-feira, 17, com alta de 0,84%, aos 143.398 pontos (Patricia Monteiro/Bloomberg via/Getty Images)

Essa segunda-feira, 4 de julho, inicia com as bolsas de valores dos Estados Unidos fechadas por causa do feriado do Dia da Independência.

Mesmo com o mercado americano fechado, as bolsas globais estão registrando altas expressivas, com os principais índices da Europa mostrando sinais de recuperação após uma semana marcada por fortes quedas.

A inflação continua sendo o centro das atenções dos investidores do mundo inteiro, que também continuam olhando aos sinais do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, aguardando uma política monetária mais restritiva para tentar contar a alta dos preços.

A preocupação é ligada a possível recessão global provocada por uma alta de juros repentina demais.

As Bolsas asiáticas estão terminando o dia com um andamento misto, após o governo da China voltar a decretar lockdown em duas regiões da província chinesa de Anhui, que estão enfrentando um novo surto de coronavírus (Covid-19).

No total, mais de 1,7 milhão de habitantes estão em lockdown. Essas medidas aumentaram as incertezas sobre a "linha-dura" de Pequim no combate ao coronavírus, que estaria provocando uma desaceleração econômica na segunda maior economia do mundo.

Não por acaso, o minério de ferro está caindo mais do que 4% na bolsa de Dalian, na China.

Desempenho dos indicadores às 7h (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): - 0,21%
  • S&P 500 futuro (Nova York): - 0,27%
  • Nasdaq futuro (Nova York): - 0,34%
  • FTSE 100 (Londres): + 1,11%
  • DAX (Frankfurt): + 0,45%
  • CAC 40 (Paris): + 1,01%
  • Hang Seng (Hong Kong): - 0,13%
  • Shangai Composite (Xangai): + 0,53%
  • Petróleo Brent: + 0,35%, a US$ 111,97 o barril

Após ter encerrado o mês de julho com uma queda de 11%, o Ibovespa fechou a semana passada com ganhos de 0,29%.

Na última sexta-feira, 1, o principal índice da B3 encerrou o pregão em alta de 0,42%, sinalizando como o pessimismo do exterior poderia não ter impactando tanto no mercado financeiro brasileiro.

Exxon sinaliza lucro operacional recorde de US$ 16 bi no segundo trimestre

A americana Exxon anunciou que pode dobrar seu lucro operacional no segundo trimestre, para cerca de US$ 16 bilhões, um marco histórico na empresa.

De acordo com as informações da companhia, o lucro operacional do período de abril a junho pode ter um aumento de US$ 7,4 bilhões, sobre os US$ 8,8 bilhões registrados no primeiro trimestre deste ano (quando excluídos os ajustes negativos relacionados à Rússia).

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Avaliada em US$ 370 bilhões, a companhia registrou uma valorização superior a 45% somente neste ano, ou seja, no primeiro semestre.

o Brasil, apesar de também trazer lucros recordes, a Petrobras (PETR3;PETR4) têm sofrido pressão e muita volatilidade na bolsa, dada as tentativas de interferência do governo na gestão da estatal.

A companhia terminou a sexta-feira valendo R$ 390 bilhões na B3, com uma alta bem mais comedida no mesmo período: pouco menos que 22%.

Inicialmente chamada de PEC dos Combustíveis, a proposta aumenta o auxílio-gás, cria um auxílio-gasolina para taxistas, amplia o valor e zera a fila do Auxílio Brasil e prevê um “voucher” de R$ 1 mil para caminhoneiros autônomos, que tem sido chamado de “Pix Caminhoneiro”.

A criação de benefícios sociais é vedada em ano eleitoral. Para contornar a vedação, deve  ser decretado o estado de emergência no país, que permite exceções à regra.

Indicadores

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulgou nesta segunda-feira o Índice de Preços do Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo. O índice registrou uma alta de 0,28% em julho, desacelerando em relação a alta de 0,42% de maio.

Os dados mostram como os preços das habitações na maior cidade do Brasil tiveram uma queda de 0,57%, enquanto os de transporte caíram 0,28%.

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