Nubank: receita de US$ 4,17 bilhões
Editor de Invest
Publicado em 13 de novembro de 2025 às 18h43.
Última atualização em 13 de novembro de 2025 às 19h06.
ERRAMOS: O número de clientes do Nubank cresceu 16% de um ano para o outro, e não houve recuo como dizia o texto original. A reportagem foi corrigida.
A Nu Holdings, dona do Nubank, reportou lucro líquido ajustado de US$ 829 milhões no terceiro trimestre de 2025, alta de 40% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro atribuível aos acionistas da controladora, por sua vez, foi de US$ 782,5 milhões, com alta de 41,4% ano a ano.
A rentabilidade medida pelo retorno sobre patrimônio anualizado (ROE) foi de 31%, acima dos 30% de um ano antes e maior que os 31% do trimestre anterior.
A receita do banco chegou a US$ 4,17 bilhões, com alta anual de 42%.
A receita líquida de juros (NII) do "roxinho" cresceu 32% de um ano para o outro, chegando a US$ 2,301 bilhões. A margem da receita com juros (NIM) foi de 17,3%, abaixo dos 17,7% do segundo trimestre e dos 18,4% de um ano antes.
A carteira total de crédito do Nubank encerrou o terceiro trimestre de 2025 em US$ 30,4 bilhões, quase US$ 10 bilhões a mais do que um ano antes. Do total, US$ 20 bilhões são relacionadas de crédito, US$ 7,7 bilhões em empréstimos sem garantia e US$ 2,7 bilhões em empréstimos com garantia.
Os depósitos no Brasil somaram US$ 30,4 bilhões no Brasil, com crescimento em relação aos USS$ 27,8 bilhões do trimestre imediatamente anterior. No México, onde os depósitos vinham avançando, houve um recuo na mesma base de comparação, de US$ 6,7 bilhões para US$ 6,1 bilhões.
O número total de clientes chegou 127 milhões no período, com alta de 16% ano a ano. Desse total, 105,9 milhões são ativos. A receita média mensal por cliente ativo subiu de US$ 11 para US$ 13,40 ano a ano.
As despesas com provisões para perdas de crédito recuaram de um trimestre para o outro, passando a US$ 977,5 bilhões. Ainda assim, a cifra é maior do que a de um ano atrás, de US$ 774,1 bilhões.
Por outro lado, o Nubank viu sua inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias atraso subir de 6,6% no segundo trimestre para 6,8% no terceiro. O índice de eficiência, percentual das despesas em relação à receita, caiu para 27,7%.