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NY deve abrir em queda à espera da ata do Fed

Além da expectativa pela ata do Fed, a manhã também contou com a divulgação de dois indicadores dos EUA


	FED: documento vai trazer detalhes sobre o encontro no qual o banco central norte-americano anunciou a segunda redução do programa de compra de bônus (Getty Images)

FED: documento vai trazer detalhes sobre o encontro no qual o banco central norte-americano anunciou a segunda redução do programa de compra de bônus (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2014 às 12h45.

São Paulo - Os índices futuros de Nova York apontam para uma abertura em queda das bolsas, antes da divulgação da ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve.

O documento vai trazer mais detalhes sobre o encontro no qual o banco central norte-americano anunciou a segunda redução do programa de compra de bônus.

O evento também marcou a última reunião de Ben Bernanke na presidência da instituição.

Às 11h20 (de Brasília), o índice Dow Jones futuro caía 0,27%, o Nasdaq cedia 0,16% e o S&P 500 tinha baixa de 0,31%.

Além da expectativa pela ata do Fed, a manhã também contou com a divulgação de dois indicadores dos EUA. 

As construções de moradias iniciadas caíram 16% em janeiro ante dezembro, para a taxa anual sazonalmente ajustada de 880 mil, segundo o Departamento do Comércio. Na mesma comparação, as permissões para novas obras recuaram 5,4%, para 937 mil.

Os dados vieram abaixo da previsão dos analistas, que esperavam uma queda de 4,9%, a 950 mil, nas moradias iniciadas e um recuo de 1,1%, a 980 mil, nas permissões para novas obras.

Por outro lado, os preços no atacado dos EUA subiram em janeiro e ficaram acima do esperado, em um possível sinal de aceleração da inflação nos próximos meses.

Segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) do país avançou 0,2% em janeiro ante dezembro.

Segundo analistas consultados pela Dow Jones, a previsão era de alta de 0,1%. Os dados de janeiro representaram a estreia de uma nova metodologia para medição dos preços no atacado.

No noticiário corporativo, as ações da Carlyle operavam em forte alta no pré-mercado, depois de a empresa anunciar um lucro líquido de US$ 71 milhões no quarto trimestre do ano passado, quase seis vezes maior que o ganho de US$ 12 milhões registrado em igual período de 2012.

Na mesma comparação, o lucro por ação da empresa de private equity saltou para US$ 1,17, de US$ 0,25.

A Carlyle, que tem sede em Washington e controla CVC, Ri Happy e Tok&Stok no Brasil, também informou que seu lucro líquido econômico - uma métrica de lucratividade que leva em conta a avaliação de marcação a mercado de sua carteira - subiu para US$ 576 milhões (US$ 1,64 por ação) no último trimestre, de US$ 182 milhões (US$ 0,47 por ação) um ano antes.

No horário mencionado acima, as ações da Carlyle subiam 7,9% no pré-mercado em Nova York.

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