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Ouro fecha em queda, pressionado por apostas de cortes de juros mais graduais nos EUA

Metal com entrega prevista para abril fechou em queda de 0,45%

Fed: órgão financeiro é presidido por Jerome Powell (Stefani Reynolds/Getty Images)

Fed: órgão financeiro é presidido por Jerome Powell (Stefani Reynolds/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 9 de fevereiro de 2024 às 16h56.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2024 às 17h05.

O ouro fechou em baixa, influenciado pelas perspectivas de cortes mais graduais das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

No primeiro dia do Ano Novo Chinês, o volume de negociações foi mais baixo, e traders repercutem as revisões da inflação dos Estados Unidos de 2023.

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para abril fechou em queda de 0,45%, a US$ 2.038,70 por onça-troy.

No acumulado da semana, o ouro registrou queda, de 0,73%. Segundo O TD Securities, traders do metal continuam muito subposicionados e perderam brechas para elevar o preço do ouro a perto de valores recorde. Os dados fortes da economia americana divulgados recentemente, porém, devem retardar o movimento altista, avalia o banco.

No primeiro dia do Ano Novo Chinês, que vai deixar os mercados do país fechados por uma semana, o TD Securities destaca que ainda vêm sendo registradas atividades de compra "robustas" pelo Banco do Povo da China (PBoC), o que fornece "apoio substancial" ao mercado da commodity e "mitiga riscos de queda".

Também nesta sexta, o Departamento do Trabalho dos EUA revisou levemente para baixo os números do índice de preços ao consumidor (CPI) em dezembro, porém a revisão praticamente não altera a perspectiva sobre a inflação ou juros, na visão de analistas.

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