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Ouro ultrapassa US$ 4.100 e bate novo recorde com tensão comercial e expectativa sobre juros nos EUA

Impulsionado por tensões comerciais e possível alívio monetário, metal acumula alta de 57% em 2025

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 05h59.

O ouro renovou sua máxima histórica nesta terça-feira, 14, ao ser cotado acima dos US$ 4.100 por onça pela primeira vez.

A cotação à vista alcançou US$ 4.179,48 durante a madrugada, antes de recuar para US$ 4.128,49 por volta das 5h, no horário de Brasília. Nos contratos futuros com vencimento em dezembro, o metal subiu 0,3%, sendo negociado a US$ 4.144,10.

No acumulado de 2025, o ouro registra valorização de 57%, impulsionado pela possibilidade de redução na taxa de juros americana e pela busca por ativos de proteção diante da instabilidade internacional.

A expectativa em torno da política monetária dos Estados Unidos cresceu após declarações de autoridades do Federal Reserve (Fed), e investidores aguardam o discurso do presidente do banco central nesta terça-feira, durante evento oficial.

Enquanto isso, o clima entre Washington e Pequim voltou a se deteriorar com o anúncio de novas tarifas sobre o transporte marítimo. Donald Trump e Xi Jinping devem se reunir na Coreia do Sul ainda neste mês, conforme o Departamento do Tesouro norte-americano.

A demanda por ouro também vem sendo reforçada por compras de bancos centrais e aportes significativos em fundos de índice voltados ao metal.

A prata, que também atingiu recordes recentes, recuou 0,1% e foi cotada a US$ 52,27, após ter atingido US$ 53,60 anteriormente.

Entre os demais metais preciosos, a platina avançou 0,6%, cotado a US$ 1.654,65, e o palladium registrou leve alta de 0,2%, sendo negociado a US$ 1.477,95.

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