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Ações da Gilead sobem após pacientes responderem bem a remdesivir

Hospital da Universidade de Chicago, que estuda o medicamento antiviral remdesivir, disse que está observando recuperação rápida nos pacientes

Coronavírus: Gilead espera resultados de seu estudo de Fase 3 em pacientes com Covid-19 no final deste mês (Thomas Frey/Getty Images)

Coronavírus: Gilead espera resultados de seu estudo de Fase 3 em pacientes com Covid-19 no final deste mês (Thomas Frey/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 17 de abril de 2020 às 10h17.

Última atualização em 29 de abril de 2020 às 18h59.

As ações da Gilead Sciences dispararam nas negociações 'after market' na quinta-feira, após reportagem detalhar dados parciais de testes com o medicamento remdesivir da empresa norte-americana em pacientes graves com Covid-19.

Um hospital da Universidade de Chicago, que participa de um estudo sobre o medicamento antiviral, disse que está observando recuperação rápida em febre e sintomas respiratórios, com quase todos os pacientes recebendo alta em menos de uma semana, segundo o site de notícias médias STAT .

A Gilead, em um comunicado enviado por email, disse que "a totalidade dos dados precisa ser analisada para tirar conclusões do experimento".

A UChicago Medicine, também em um email, disse que "dados parciais de um estudo clínico em andamento são por definição incompletos e nunca devem ser usados para tirar conclusões".

A universidade disse que informações de um fórum interno para colegas de pesquisa sobre trabalhos em andamento foram divulgadas sem autorização .

A Gilead espera resultados de seu estudo de Fase 3 em pacientes com Covid-19 no final deste mês, e que dados adicionais de outros estudos sejam disponibilizados em maio

A Universidade de Chicago é um dos 152 locais que participam do experimento da Gilead envolvendo pacientes graves com Covid-19, que é "braço único", o que significa que não mede o medicamento contra um grupo correspondente de pacientes tratados com placebo.

Atualmente, não há tratamentos aprovados para o covid-19, a doença respiratória altamente contagiosa causada pelo novo coronavírus que já infectou mais de 2 milhões de pessoas em todo o mundo.

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