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Petrobras, OGX e elétricas levam Ibovespa a leve queda

Investidores evitavam assumir posições mais agressivas antes da decisão do Fed sobre o futuro de sua política de estímulos


	Bovespa: às 11h52h, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,15 por cento, a 54.191 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,58 bilhão de reais
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: às 11h52h, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,15 por cento, a 54.191 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,58 bilhão de reais (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 12h07.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa tinha leve queda no fim da manhã desta quarta-feira, mas operava sem tendência definida, com a queda do setor elétrico e das ações de Petrobras e OGX prevalecendo sobre o avanço dos papéis de construtoras.

Investidores ainda evitavam assumir posições mais agressivas antes da decisão do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sobre o futuro de sua política de estímulos, que será conhecida nesta tarde. Às 11h52h, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,15 por cento, a 54.191 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,58 bilhão de reais.

A expectativa pelo comunicado do Fed, a ser divulgado às 15h (no horário de Brasília) desta quarta-feira, mantinha as principais praças acionárias internacionais em compasso de espera. "Ninguém sabe o que fazer até o anúncio, há uma série de cenários que podem ocorrer. O mercado aposta em uma redução gradual dos estímulos, mas é um dos possíveis desfechos", afirmou o analista Marcelo Varejão, da Socopa.

Mesmo com a tônica de cautela, o principal índice da bolsa paulista avançou 0,84 por cento na véspera, com investidores esperando uma redução moderada nas compras de títulos da autoridade monetária, em 10 bilhões a 15 bilhões de dólares ao mês. Por aqui, o setor elétrico era destaque de queda neste pregão, com Cemig, Copel, CPFL e Eletrobras recuando. O setor era afetado como um todo por uma notícia do jornal Estado de S. Paulo afirmando que o governo considera usar a mesma estratégia de renovação antecipada empregada no ano passado para as geradoras às distribuidoras de energia com concessões expirando entre 2015 e 2017. Petrobras também recuava. Na véspera, a estatal afirmou que não há qualquer decisão sobre um possível reajuste do preço da gasolina até 21 de outubro, após reportagens recentes que sugeriam um aumento nos combustíveis até essa data.

A OGX, de forte peso no índice, também contribuía para a pressão negativa.

Na outra ponta, construtoras eram as que mais influenciavam positivamente o Ibovespa, após já terem sido destaque de alta na terça-feira, beneficiadas pela queda dos juros futuros.

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