Mercados

Petróleo avança levemente por estoques e crise no Egito

A crise política no Egito também deu suporte à commodity


	Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,02 (0,02%), encerrando a US$ 106,85 o barril
 (Getty Images)

Petróleo: contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,02 (0,02%), encerrando a US$ 106,85 o barril (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 17h17.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em leve alta nesta quarta-feira, conseguindo se manter no território positivo após uma sessão volátil, enquanto os traders digeriam dados sobre os estoques nos Estados Unidos.

A crise política no Egito também deu suporte à commodity.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,02 (0,02%), encerrando a US$ 106,85 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro avançou US$ 0,38 (0,35%) e terminou a sessão a US$ 110,20.

O Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos EUA divulgou que os estoques de petróleo bruto no país caíram 2,812 milhões de barris na semana encerrada em 9 de agosto, para 360,49 milhões de barris.

Analistas previam uma queda bem menor, de 1,5 milhão de barris. Os estoques de gasolina recuaram 1,169 milhão de barris, superando uma previsão de queda de 600 mil barris. Os estoques de destilados tiveram acréscimo de 2,027 milhões de barris, ante estimativa de aumento de 800 mil barris.

No noticiário macroeconômico, o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) ficou estável em julho ante junho, quando a expectativa era de elevação de 0,3%. Isso significa que não há pressões inflacionárias e que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) pode continuar com suas ações de estímulo.

O petróleo também recebeu suporte de temores geopolíticos. Confrontos entre as forças de segurança do Egito e apoiadores do presidente deposto Mohammed Morsi deixaram aproximadamente 150 mortos, levando o governo a declarar estado de emergência por um mês e fazendo com que o vice-presidente Mohamed ElBaradei renunciasse. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoEnergiaCommoditiesCombustíveis

Mais de Mercados

Lucro da B3 sobe para R$ 1,2 bilhão no 3º tri, mas principal linha de receita recua

Dividendos mais altos? Reforma tributária pode antecipar distribuições, diz Bofa

Disney está perdendo milhões de dólares por dia devido ao bloqueio do YouTube TV

Microsoft e Google vão investir US$ 16 bilhões em IA na Europa