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Petróleo cai mais de 3% após plano de Trump para acabar com a guerra em Gaza

Os futuros do Brent caíram US$ 2,16, ou 3,1%, para fechar a US$ 67,97 o barril, depois de registrar o maior nível desde 31 de julho na sexta-feira

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 29 de setembro de 2025 às 16h59.

Última atualização em 29 de setembro de 2025 às 17h56.

Os contratos futuros de petróleo registraram quedas acentuadas nesta segunda-feira, 29, ampliando as perdas após o anúncio de um plano de paz para Gaza, que inclui propostas de governança, segurança, econômicas e humanitárias.

Caso o Hamas aceite, o plano prevê a devolução de todos os reféns em até 72 horas. O contrato do Brent para novembro caiu 3,07%, fechando a US$ 67,09 por barril na ICE, enquanto o WTI para o mesmo mês recuou 3,45%, ficando a US$ 63,45 por barril na Nymex.

Em Houston, os preços do petróleo fecharam em baixa de 3% nesta segunda-feira, impulsionados pelo aumento da produção da Opep+ e pela retomada das exportações de petróleo da região do Curdistão, no Iraque, via Turquia, o que elevou as perspectivas de oferta global.

Os futuros do Brent caíram US$ 2,16, ou 3,1%, para fechar a US$ 67,97 o barril, depois de registrar o maior nível desde 31 de julho na sexta-feira.

O WTI, por sua vez, teve uma queda de US$ 2,27, ou 3,45%, para US$ 63,45.

O plano de paz de Trump para Gaza

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentou nesta segunda-feira, 29, uma proposta abrangente para encerrar o conflito entre Israel e Hamas. Pelo plano, todos os reféns levados de Israel seriam devolvidos em até 72 horas, em troca da libertação de prisioneiros palestinos. Além disso, membros do Hamas poderiam receber anistia caso entregassem suas armas, ou optar por deixar Gaza com salvo-conduto para outros países.

A proposta prevê ainda a criação de um governo temporário em Gaza, formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais, supervisionados por um Conselho da Paz presidido por Trump e que incluiria líderes como o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair. O plano também contempla medidas de reconstrução do território, envio de ajuda humanitária e a desmilitarização da região sob monitoramento internacional.

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