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Petróleo ganha 0,13% com temor de interrupção na oferta

Segundo analistas, a falta de direção clara para a commodity nos últimos dias reflete sinais divergentes sobre o mercado


	Petróleo: contrato mais negociado da commodity, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,14 (0,13%), fechando a US$ 106,11 o barril
 (REUTERS/Vasily Fedosenko)

Petróleo: contrato mais negociado da commodity, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,14 (0,13%), fechando a US$ 106,11 o barril (REUTERS/Vasily Fedosenko)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2013 às 17h11.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em leve alta nesta segunda-feira, após uma sessão volátil.

Apesar de os dados sobre a economia do Japão no segundo trimestre terem decepcionado, novos problemas com as exportações de petróleo da Líbia e outros países do Oriente Médio e norte da África deram suporte aos preços.

O contrato de petróleo mais negociado, com entrega para setembro, ganhou US$ 0,14 (0,13%), fechando a US$ 106,11 o barril. Na plataforma eletrônica ICE, o barril de petróleo do tipo Brent para setembro avançou US$ 0,75 (0,69%), terminando a US$ 108,97.

Segundo analistas, a falta de direção clara para o petróleo nos últimos dias reflete sinais divergentes sobre o mercado, com a queda na oferta de países como Iraque, Sudão do Sul, Nigéria e Líbia.

Tradicionalmente isso impulsionaria os preços, mas o movimento ocorre em um período de retração sazonal na demanda das refinarias.

No cenário macroeconômico as notícias foram negativas. O governo do Japão divulgou na noite passada que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a uma taxa anual de 2,6% no segundo trimestre, quando a expectativa dos analistas ouvidos pela Dow Jones era de expansão de 3,6%.

Na terça-feira, 13, os participantes do mercado estarão de olho no relatório sobre as vendas no varejo dos EUA em julho.

"Algumas pessoas pensam que o petróleo pode estar se encaminhando para cair abaixo de US$ 100 o barril, mas outros dizem que os preços podem subir para US$ 110. É possível encontrar argumentos para as duas previsões", disse Andy Lebow, vice-presidente sênior de futuros de energia da Jefferies. "Estamos em um padrão de espera", acrescentou Matt Smith, analista da Schneider Electric. Fonte: Dow Jones Newswires.

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