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Petróleo opera em alta, após inflação e Grécia

Os contratos, que caíam horas atrás, mudaram a trajetória após a divulgação dos dados de inflação da zona do euro


	Às 9h38 (de Brasília), o petróleo para janeiro subia 0,22%, para US$ 88,26 por barril na Nymex
 (Kjetil Alsvik/AFP)

Às 9h38 (de Brasília), o petróleo para janeiro subia 0,22%, para US$ 88,26 por barril na Nymex (Kjetil Alsvik/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2012 às 09h10.

São Paulo - Os contratos futuros de petróleo operam em alta, revertendo perdas registradas mais cedo, após a divulgação de dados macroeconômicos favoráveis e a aprovação, pelo Parlamento Alemão, do último pacote de medidas para a Grécia. A alta é também favorecida pelas últimas ocorrências na instável região do Oriente Médio.

Às 9h38 (de Brasília), o petróleo para janeiro subia 0,22%, para US$ 88,26 por barril na Nymex, e o brent para janeiro avançava 0,27%, a US$ 111,06 por barril, na ICE.

Os contratos, que caíam horas atrás, mudaram a trajetória após a divulgação dos dados de inflação da zona do euro. Em novembro, a taxa anual de inflação do bloco ficou em 2,2%, o menor nível em quase dois anos, recuando de 2,5% em outubro. A taxa de desemprego da região, por outro lado, subiu para o novo recorde de 11,7% em outubro, de 11,6% no mês anterior.

Além do fator macroeconômico, o mercado de petróleo pode ter olhado para o fato de os parlamentares alemães terem aprovado na manhã desta sexta-feira uma série de medidas com o objetivo de cobrir um déficit de 14 bilhões de euros (US$ 18,15 bilhões) nas finanças gregas e preparar a liberação de uma tranche de ajuda de quase 44 bilhões de euros para Atenas.

As tensões no Oriente Médio também tendem a sustentar os preços do petróleo, particularmente do Brent, cuja exposição é maior. A Primavera Árabe, que está prestes a completar dois anos, continua a repercutir por toda a região, com a onda de violência na Síria, o impasse político no Egito e a intervenção militar na Tunísia.

Por outro lado, preocupações com o andamento das negociações sobre o chamado "abismo fiscal" dos EUA tendem a pressionar os contratos para baixo.

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