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Petróleo opera na estabilidade após assimilar Grécia

Às 9h30 (de Brasília), o contrato do petróleo Brent para janeiro estava praticamente inalterado, com pequeno ganho de 0,01%, para US$ 110,93 o barril


	Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo, também para janeiro, subia 0,09%, para US$ 87,82 o barril
 (Luiz Baltar/stock.xchng)

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo, também para janeiro, subia 0,09%, para US$ 87,82 o barril (Luiz Baltar/stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 09h08.

Londres - Os contratos do petróleo operam perto da estabilidade e sem direção definida, reduzindo ou eliminando os ganhos apresentados mais cedo em reação ao acordo fechado nesta segunda-feira (26) por credores internacionais da Grécia para reestruturar o programa de ajuda ao país.

Às 9h30 (de Brasília), o contrato do petróleo Brent para janeiro estava praticamente inalterado, com pequeno ganho de 0,01%, para US$ 110,93 o barril, na plataforma ICE, em Londres. Já na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do petróleo, também para janeiro, subia 0,09%, para US$ 87,82 o barril.

Em comunicado aos clientes, a VTB Capital previu que a alta registrada no petróleo horas atrás não duraria e que os contratos devem passar por uma pequena correção assim que o mercado voltar a acompanhar os fundamentos, como a oferta abundante e o crescimento mais lento da demanda.

O Commerzbank, por sua vez, citou riscos latentes de oferta no Oriente Médio. Na região, de onde vem um quarto do petróleo mundial, as autoridades no Egito tentam conter a indignação popular causada por uma recente decisão do presidente Mohammed Morsi de neutralizar o Judiciário, garantindo para si mesmo poderes quase absolutos. Embora o Egito não seja produtor da commodity, o país controla o Canal de Suez, que é uma rota vital para o transporte de petróleo.

Em relação à demanda, a PVM afirma em nota que o pacto da Grécia eliminou uma das grandes incertezas do mercado de petróleo, mas alerta que a eventual falha em se fechar um acordo para evitar o chamado "abismo fiscal" nos EUA pode levar a maior economia do mundo à recessão. As informações são da Dow Jones.

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